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Se para muitos a saída de Lucas Azevedo da barra do Praia no Parque foi uma surpresa, João Arnaut, um dos sócios do restaurante do Parque Eduardo VII, revela que esta fazia parte dos planos. “Basicamente, o conceito é uma barra itinerante, que vai mudando de x em x tempo”, explica. O sushi e o menu omakase, onde cada refeição seguia um ritual, deram lugar a um balcão mais descontraído e descomplicado, ideal para beber uns copos e picar qualquer coisa – e até uma girafa de grandes dimensões entrou no cenário.
“Fechou-se um ciclo e quando se fecha um ciclo criam-se novas oportunidades”, diz João Arnaut. “Basicamente, invertemos um bocadinho aquela lógica mais formal e mais demorada que tínhamos na barra para uma coisa mais fun, mais de convívio, mais divertida, mais light”, continua. A inspiração sopra agora do Sul da Europa, “principalmente de Portugal, Espanha, Itália”. “Uma cozinha que tem um lado social bastante claro, bastante definido. Mete copos, é rápida, é fácil.” Mas nem por isso menos cuidada. A qualidade do produto, sem grandes invenções, é o foco.
“Não é monoproduto, mas é quase. O presunto é intocável, as amêijoas são o que são, não há uma grande transformação, grandes molhos, grandes processos na cozinha, para que o produto prevaleça”, aponta o responsável. As amêijoas são à Bulhão Pato (17€), há ostras (9€/três), gamba da costa (21€/200 g) e percebes (24€/200 g), porém a grande aposta são os crostinis, pequenas tostas com diferentes combinações, como sardinha (4€), bacalhau (4€), salmão (4€) ou vegetais (4€). Há ainda petiscos como uma salada de polvinhos marinados (4€) e tábuas de queijos e enchidos (20€/duas pessoas).
Parque Eduardo VII (Parque). 96 8 84 2 888. Dom-Qua 12.30-00.00. Qui-Sex 12.30-02.00. Sáb 12.30-03.00
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