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A Castelbel trouxe os sabonetes cheirosos do Porto para a primeira loja em Lisboa

Escrito por
Francisca Dias Real
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Belém está mais perfumada que nunca – é caso para dizer que cheira bem, cheira a Castelbel. A marca fundada por Aquiles de Barros, em 1999, veio aromatizar a cidade com a sua segunda loja em território nacional, a primeira em Lisboa, no Centro Cultural de Belém (CCB). As gamas estão lá todas, edições especiais também e até uma máquina para personalizar sabonetes. 

É na Maia, na fábrica da Castelbel, onde são produzidos quase 30 mil sabonetes por dia, que a magia acontece antes de vir dourar as prateleiras da nova loja nas galerias comerciais do CCB. Aqui encontram-se locais com turistas e turistas com locais, que no vaivém daquela zona acabam a conhecer a marca ou a fortalecerem o título de clientes habituais. 

Foi por culpa de César Travassos, dono da loja de decoração Hangar Design Store situada também no CCB, que se deu a feliz coincidência de a Castelbel abrir portas em Lisboa. “A Castelbel era nosso fornecedor, nós tínhamos alguns produtos à venda aqui na loja, mas nunca conseguimos representar a gama toda”, explica César. “Quando vagaram estes espaços aqui no CCB fiz a proposta à Castelbel e desafiei-os a abrir uma flagship em Lisboa”. Dito e feito. 

A marca portuense foi na cantiga e apanhou balanço até Belém e trouxe na bagagem todas as gamas, tanto das colecções Ambiente como da Portus Cale, ainda que a loja seja “mais pequena do que a do Porto, mas também bastante mais aprimorada”, explica Aquiles. 

Manuel Manso

As exportações são a grande fatia do bolo da produção da Castebel, que está no segmento de affordable luxury, mas cada vez mais o mercado português presta-lhe atenção. “Internamente, só nos falta precisamente o que queremos fazer com as nossas duas Flagship Stores, que é tornar as marcas Castelbel e Portus Cale mais conhecidas”, refere o fundador. “Pretendemos que as nossas lojas tenham algo de diferente, que contribua para aumentar o prestígio das marcas”.

A decoração de interiores esteve nas mãos do Gabinete de Projectos da Hangar, paredes-meias com a Castelbel, que manteve a tradição portuguesa bem patente e com as nuances de modernidade que a marca exige. Os azulejos que revestem as paredes são da centenária Viúva Lamego e o famoso chão de lioz do CCB manteve-se. Numa das bancadas há um grande lavatório de pedra para a clientela ir testando as novidades que chegam à loja, e as prateleiras estão organizadas por gamas com um menu cheiroso que vai dos sabonetes – que podem começar nos simples 3,40€ – aos difusores (entre os 25€ e os 55€). O leque de produtos não fica por aqui: há gel de banho, cremes, velas, saquetas perfumadas, kits de viagem ou uma gama de barbear especial. Na linha Ambiente, os aromas vão da Flor de Algodão à Lavanda, da Romã à Laranja, enquanto a Portus Cale está bem representada pela Black Orquid, Rose Blush, Black Edition ou a Butterflies. 

Manuel Manso

Além de toda a gama da marca, a loja tem uma máquina de personalização de sabonetes, uma proposta que venceu na flagship do Porto e se repete agora em Lisboa. A barra de sabão é uma espécie de folha em branco onde o cliente pode escolher o que cravar – a gravação é feita em baixo relevo do próprio sabonete e podem ser desde nomes a símbolos pré-definidos (11€ até 25 caracteres). Também se quiser aprimorar um presente ainda mais, é possível comprar um produto e fazer a impressão de mensagens em rótulos com ilustrações alusivas a Lisboa.

A sustentabilidade e a produção consciente passaram a fazer parte da história da Castelbel. “Temos tentado acompanhar o que se vai fazendo por esse mundo fora, mas conscientes de que não temos os recursos das grandes empresas do sector”, diz. “Como dizemos muitas vezes, a nossa evolução é feita step by step e procuramos privilegiar aquilo que muitos outros não fazem.” O lançamento mais recente nesta direcção, depois de quase todos os produtos se tornarem livres de óleo de palma, foi o do champô e de um condicionador sólidos naturais, feitos à base de azeite e óleo de coco. 

A pensar no público estrangeiro, a marca coloca um selo de travel size em alguns dos produtos que podem ser transportados no avião e há ainda uma colecção de cidades, a Hello Cities, com invólucros ilustrados de outras capitais do mundo – faz o turista esquecer as lojas de souvenirs. 

Centro Cultural de Belém. Rua Bartolomeu Dias, Loja 7. 

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