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A Fashion Revolution Week volta a Lisboa para dar que pensar sobre comprar

Após dois anos em formato online, está de volta ao mundo real a campanha global que luta por uma indústria da moda mais transparente e justa. Em Lisboa, até 24 de Abril, há muitas conversas e um mercado.

Renata Lima Lobo
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Renata Lima Lobo
Jornalista
 Fashion Revolution Portugal
©Fashion Revolution Portugal
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É uma semana dedicada à moda, mas em vez de desfiles há conversas sobre os grandes problemas em torno da indústria têxtil. Nesta edição, a programação divide-se entre as cidades do Porto e Lisboa, até dia 24 de Abril.

A Fashion Revolution Week faz parte de um movimento global (o Fashion Revolution) que promove iniciativas um pouco por todo o mundo sobre a indústria têxtil e as suas cadeias de produção e consumo não sustentáveis. “A luta por uma indústria mais transparente e justa, requer acção colectiva e descentralizada. Este ano, a Fashion Revolution Portugal junta-se à ESAD Matosinhos e à Escola de Moda Gudi para promover valores de consumo e produção mais consciente. Desde talks (em streaming ou presenciais), a workshops e Swap Markets, a programação vai envolver os alunos e participantes, incentivando a luta e a reflexão do indivíduo no sistema”, explica a organização em comunicado.

Em Lisboa, as conversas vão passar por espaços como a cooperativa Rizoma, onde no dia 20 se irá falar sobre Moda e a Indústria de Revenda; o espaço colaborativo Corrente Arroios, a 21 de Abril, numa conversa à volta da Moda e Colonialismo; a escola Modatex, numa mesa redonda sobre Moda e Desperdício, no dia 22 de Abril; e a Retrosaria Rosa Pomar, onde os oradores se irão debruçar sobre o Movimento DIY [Do It Yourself], a 23 de Abril. A participação é gratuita, mas as inscrições são limitadas – e podem ser feitas aqui.

No dia 24, domingo, será dia de mercado com o Swap Market, um mercado de trocas de roupa que irá ocupar o Centro de Inovação da Mouraria, entre as 14.00 e as 21.00.

O Instagram da Fashion Revolution Portugal é o palco virtual da iniciativa, onde é possível acompanhar os eventos do programa e ter acesso a informação útil sobre os problemas da indústria têxtil, mais concretamente da chamada fast-fashion, deste movimento cujo mote é sempre uma pergunta: “Quem fez as minhas roupas?”

Vários locais (Lisboa). 20 a 24 de Abril.

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