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A Mojo trouxe o estilo retro e referências da cultura pop para o Bairro Alto

Escrito por
Francisca Dias Real
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O ambiente é semelhante ao de uma loja de roupa vintage num bairro londrino, mas é mesmo ao virar da esquina no Bairro Alto. A Mojo Supply Store traz roupa nova ao estilo retro – pró menino e prá menina – numa sinergia entre a música e a estética dos anos 50, 60 e 70.

Paula Baptista e Paulo Monteiro, os dois rostos da Mojo, estão ambos ligados ao mundo da publicidade, mas outras paixões atravessaram-se no caminho, sem nunca desligarem o botão da criatividade. “Este projecto começou por ser quase uma brincadeira, mas depois ganhou forma e percebemos que aqui no bairro não havia nada semelhante”, diz-nos Paula. “Na Mojo queremos mostrar que é possível vestir-se de forma mais divertida. Ter uma peça de roupa diferente não implica que ela seja cara, basta investir em algo que ninguém tem igual.”

Fotografia: Duarte Drago

Se, por um lado, a loja vai buscar inspirações vintage, por outro “dá-lhes um twitst de modernidade sem parecer roupa tirada do baú”, conta Paula. A ligação de Paulo à música  – que já vem de outrora e que mantém enquanto guitarrista dos Pop Dell'Arte – dá o mote para a forte simbiose da Mojo com o universo musical de outras épocas, do punk ao rock.

“O que quisemos fazer foi procurar marcas que não se encontram à venda em mais locais, para dar oportunidade às pessoas de comprar coisas diferentes e que não conhecem”, explica Paulo.

Vestidos, casacos, camisolas, mochilas, gorros, bonés ou t-shirts de bandas (para os maiores groupies), pode encontrar estas espécimes em marcas como a Madcap, a Lambretta, a Rock-Sax, a Chenaski, Difuzed, Grindstore ou a Brandit. Para complementar, há tote bags, pins e canecas com referências da cultura pop para levar para casa ou passear na rua.

O móvel da entrada, que serve também de balcão, foi construído de raíz por Paulo que, como amante de música, fez o favor de comprar uma série de colunas vintage para compor o cenário. “A ideia estava toda na minha cabeça, mas nunca pensei que as colunas funcionassem”, diz. Depois de ajuda de amigos, encaixou as colunas no móvel de madeira e fez dele o sistema de som da loja – é de lá que sai o rock que se ouve na Mojo.

Fotografia: Duarte Drago

Apesar de terem acabado de abrir portas, a ideia é fecharem ainda mais o foco em torno da label que criaram para tornar a Mojo numa marca-chapéu com colecções próprias. “Estamos já em processo, andamos à procura de fábricas. A ideia é que quem venha aqui compre uma t-shirt da Mojo, por exemplo, e que as pessoas comecem a reconhecer-nos enquanto marca individual”, diz Paulo, a mente criativa que estará à frente da linha de roupa. “Queremos juntar a isto alguns designers e ilustradores para criarem peças connosco.”

Mojo. Rua da Rosa, 31. Seg-Sáb 11.00-20.30.

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