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Isabel Marant Avenida da Liberdade
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As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer

Se perdeu o rasto às inaugurações, fizemos-lhe uma lista das lojas que abriram portas nos últimos meses em Lisboa.

Mauro Gonçalves
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Mauro Gonçalves
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A agenda não dá descanso, pelo menos no que diz respeito a novas lojas em Lisboa. Para que não perca o fio à meada na hora de renovar o armário, de repensar a decoração da sala ou até mesmo de pensar numa mudança de visual, damos-lhe um lamiré das inaugurações dos últimos meses. Há espaços que dão nova vida aos bairros, enquanto outros resgatam tesouros de outras épocas e até o desafiam a pôr as mãos na massa. Mesmo para aqueles que se preocupam com a sustentabilidade, há sítios à espera de visita. As lojas abriram e nós registámos. Agora é só definir o orçamento e fazer a lista de compras, ou simplesmente deixar-se levar por este roteiro de novidades.

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Novas lojas em Lisboa

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  • Chiado

Já lá vão quase 18 anos desde que um grupo de amigos começou a juntar-se para andar de skate pelas ruas da cidade. A ideia de criar uma marca em torno da paixão que tinham em comum foi ganhando forma. De tábuas debaixo do braço, pediram um empréstimo ao banco e produziram mil t-shirts. Não venderam nenhuma e ficaram endividados. A Ementa podia ter ficado por aí, mas não ficou. Depois de uma loja na LX Factory e outra na Rua da Boavista, no Cais do Sodré, abre a sua terceira loja em Lisboa, no Chiado. Toda a linha de roupa e acessórios, que percorre todas as cores e denuncia um apetite especial pela bombazina, é de produção portuguesa. As peças, que apresentam um estilo casual, incluem t-shirts, sweatshirts, calções, casacos e também meias.  

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  • Baixa Pombalina

Fundada, em 2018, por Bruno Casanovas e Alex Benllock, a espanhola Nude Project também já chegou a Lisboa. Depois de abrir cinco lojas em Espanha e uma em Itália, o primeiro espaço em Portugal quer dar a conhecer um streetwear orientado para uma nova geração de consumidores. A marca, criada num pequeno dormitório pelos amigos Bruno e Alex, assume no seu manifesto a vontade de ir além da roupa. Privilegiando o conforto, o minimalismo e a modernidade, a Nude Project quer vestir a nova geração.  

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  • Decoração
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Com uma longa tradição na área da moda, parece que na Rua Castilho começa a desenhar-se um novo roteiro, desta vez voltado para a decoração e para os interiores. A mais recente novidade chama-se Sanimaia e é uma loja portuguesa há 30 anos no mercado. Se inicialmente se dedicou em exclusivo às casas de banho, hoje abrange toda a casa – do mobiliário aos pequenos objectos de decoração. Para a Rua Castilho, a Sanimaia trouxe uma amostra do seu catálogo. A decoração domina a frente da loja, com uma selecção de luxo de títulos das editoras Assouline e Taschen. Não é por acaso que o espaço está ultra perfumado – é que as velas são mesmo um dos ex-líbris da casa (logo a seguir às decorações de Natal que, com a abertura da loja tão em cima da quadra, acabaram por não vir para Lisboa). Baobab Collection, Onno ou a italiana Ortigia são as responsáveis pelos aromas que se sentem no ar. A Comporta, que agora também tem sprays para a casa, é uma das novidades.

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  • Bairro Alto

A Sanjo abriu a primeira loja física, quase 90 anos depois destes ténis terem começado a palmilhar o mundo. O espaço foi transformado à imagem e semelhança da marca. Aqui, costumava ser o outlet da vizinha Sky Walker, mas as boas relações com a loja multimarca, que já completou 18 anos de vida (e de Rua do Norte), acabaram por resultar numa loja própria. O universo Sanjo está todo aqui e a verdade é que hoje os ténis são apenas uma parte deste guarda-roupa desenhado e produzido em Portugal. O vestuário ganha terreno, ao mesmo tempo que a direcção criativa de Vítor Costa esbate a divisão entre géneros e democratiza a comunicação da marca. Nos expositores, vemos sweats e t-shirts, calças, blusões, meias e bonés. Em algumas destas peças ecoa o slogan: still fresh after ninety years.

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  • Avenida da Liberdade

 A marca francesa, fundada em 1946 (embora a primeira colecção tenha sido apresentada apenas no ano seguinte), não fez por menos e ocupou um edifício estrela da artéria mais cara do país. Com um pé-direito de seis metros, a entrada da primeira loja Dior em Lisboa aproveita toda a luz que a capital portuguesa tem para dar e vender. As atenções depressa se viram para a estrutura colossal, suspensa nas escadas. Joana Vasconcelos, cujas boas relações com a Dior já vão longas, trouxe umas das suas valquírias para abrilhantar a boutique. Mas o segredo mais bem guardado está no primeiro andar. Uma porta para um jardim exterior, inteiramente decorado com mobiliário Dior. As flores e arbustos criam um oásis em plena cidade. Ao longo dos três andares, a marca expõe joalharia, vestuários masculino e feminino, malas, sapatos, óculos de sol e perfumes.

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  • Avenida da Liberdade

À beira de comemorar 30 anos de marca, Isabel Marant abre a primeira loja em solo português, uma flagship store com 190 metros quadrados, divididos em dois pisos. Há um toque de modernidade no interior, a começar pelos balcões em cimento rosa, especialmente desenhados pelo estúdio holandês Odd Matter. O jogo de texturas continua dentro do espaço – assentos felpudos, expositores vidrados, um terrazzo escuro a cobrir o chão e estantes florescentes, num ambiente marcado pela manualidade, mas simultaneamente contemporâneo. Para Lisboa, a designer trouxe a colecção feminina de pronto-a-vestir, mas também acessórios como malas, óculos de sol e calçado, onde se incluem os ténis de salto alto, fenómeno de popularidade que atingiu o auge há mais de dez anos. No piso de cima, encontra peças da Isabel Marant Etoile, a linha criada pela designer com preços mais acessíveis.

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  • Decoração
  • Avenida da Liberdade

Fruto da curadoria de Ricardo Preto, director criativo do Amorim Luxury Group, a selecção de marcas e objectos da Fashion Clinic Home é o mais recente chamariz para quem palmilha a Avenida da Liberdade. Entre mobiliário, cerâmica, têxteis, luminária, tapeçaria, livros e fragrâncias para a casa, a loja está montada a pensar no Natal, já aí à porta. Ginori 1735, Les Ottomans, Assouline, Maison de Vacances, Dyptique, Byredo, Ichendorf são outras das etiquetas de luxo que ocupam os 300 metros quadrados, com paredes e tectos deixados em bruto. A nova pop-up ficará de portas abertas até ao final do ano. O plano é voltar a fazer obras o espaço, que fica por baixo do restaurante JNcQUOI Asia. Sob a direcção de Vincent Van Duysen, o arquitecto belga responsável pelos interiores do JNcQUOI Beach Club, nascerá aqui uma nova Fashion Clinic. As coisas da casa não vão ficar esquecidas – hão-de encontrar outros poisos temporários enquanto não aparecer uma morada definitiva.

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O indicativo português continua a dar cartas no minimalismo, com prints que evocam o oceano e o logótipo a dar o ar da sua graça. Na paleta, predominam tons como o azul marinho, pretos, brancos e cinzas, em t-shirts, sweats, calças e casacos – básicos necessários, sem género e quase todos em algodão orgânico, mesmo à medida do estilo de vida deste país à beira mar plantado. Depois de uma primeira loja na Rua Anchieta, a +351 mudou-se. A nova loja é mais arejada e fica ainda mais perto do Largo do Chiado.

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Desde 2020 que Cascais é a casa da Be We. A ideia que a brasileira Veruska Olivieri trouxe na mala, quando se mudou para Portugal, em 2019, ganhou a forma de uma concept store e encheu-se de marcas capazes de oferecer o que muitos procuram na hora de escolher uma peça de vestuário ou acessórios: qualidade e durabilidade. Na curadoria, criou uma ponte entre os dois lados do Atlântico. Três anos depois, a expansão era inevitável e, como qualquer negócio já estabelecido numa vila à beira-mar, a Be We quis rumar ao coração de Lisboa. A nova morada é no Chiado e condensa, numa montra bem mais pequena, o espírito de uma loja preocupada com a sustentabilidade. Nos expositores estão algumas das marcas fulcrais da Be We. A Nowa, conhecida pelas gangas de produção nacional, a Gás, a Brava ou a Lemon Jelly, os óculos da Broolls ou as jóias de Inês Telles. Juntas formam uma espécie de embaixada da criatividade nacional, algo que Veruska quis usar como bandeira desde o primeiro dia.

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  • Avenida da Liberdade

Não é todos os dias que entramos num hotel de cinco estrelas para fazer compras, muito menos que temos de subir até ao nono piso para encontrar a porta da loja. Há uma primeira vez para tudo e, se o culto dos ténis for a sua praia, talvez esteja para breve uma visita à Kolab. Nas prateleiras encontra dezenas de ténis, uma selecção especial feita a pensar em clientes que já trazem algumas referências. Os modelos da Nike e da Adidas estão em maioria, mas há edições da New Balance, da Converse e da Off-White. A linha Yeezy (da Adidas) tem prateleiras próprias, com modelos como o 350 ou o 750 a atraírem apreciadores e coleccionadores até ao nono andar do Tivoli. No universo Nike, destaque para os Jordan em colaboração com Travis Scott, o tipo de ténis que faz a clientela vir de longe. Quanto aos preços, começam na casa dos 180€ e podem chegar aos 6000€, no caso dos pares mais raros.

Mais compras em Lisboa

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  • Antiguidades

Encontrar aquela peça que a mãe deitou fora nos anos 80 ou 90 pode ser difícil e só quem o conseguiu sabe exactamente a sensação. O cheiro, o toque, a torrente nostálgica que nos invade quando, no meio de prateleiras, cabides, arcas e baús, voltamos atrás no tempo. O truque é saber onde e o que procurar – e as opções são vastas. Roupa, mobiliário, raridades, discos, a lista do revivalismo adensa-se. Fique a conhecer as melhores lojas vintage em Lisboa. Vai ver que não cheiram a naftalina, cheiram a boas e velhas histórias.

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  • Moda

Poucas peças são tão democráticas e transversais a géneros, idades e estilos como um par de ténis. Dão para ir trabalhar, para ir jantar fora, para sair à noite e até para dar nas vistas numa festa (e o melhor de tudo é que servem para palmilhar Lisboa e as suas sete colinas) – e não só para fazer desporto, como noutros tempos. Mas têm de ser especiais e, em Lisboa, há um punhado de lojas que se especializaram na matéria. Dos modelos mais raros das marcas que todos conhecemos a etiquetas que só os entendidos sonham ter, sem esquecer as marcas portuguesas, estas são as melhores lojas para comprar ténis em Lisboa.

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É o coração de Lisboa e, apesar das subidas e descidas estarem entre os maiores inimigos de quem passeia cheio de sacos nas mãos, o Chiado continua a ser o grande centro comercial ao ar livre da cidade. Paredes meias com casas centenárias, há marcas todas moderninhas, peças de designers, cadeias internacionais e boutiques cheias de charme. Dos sapatos às carteiras, da roupa aos óculos, passando pela decoração, esta é a nossa escolha das melhores lojas no Chiado. Trocado por miúdos, sítios onde é muito tentador abrir a carteira e passar o cartão.

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