A Outra Face da Lua
Duarte Drago

Nem tudo o que luz é novo. As melhores lojas de segunda mão em Lisboa

Dos clássicos às peças que o fazem viajar no tempo. Recorde outras modas nestas lojas de roupa em segunda mão em Lisboa.

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Nunca se falou tanto em sustentabilidade como agora – não pela falta de aviso, mas pela urgência na mudança de hábitos. Comprar em segunda mão ou apostar em peças vintage não é só uma tendência de moda crescente, é mais do que isso – reflecte um comportamento mais amigo do ambiente. Recheie o armário nestas lojas de roupa em segunda mão em Lisboa e, quando fizer limpeza do armário, lembre-se que nem tudo é lixo e pode canalizar a sua imaginação para o upcycling – a chamada reutilização criativa que transforma peças ou produtos que já não usa ou em fim de vida em novos materiais.

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Lojas de segunda mão em Lisboa

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  • Baixa Pombalina
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A Outra Face da Lua mostrou à cidade que do fundo do baú podem sair relíquias com muito estilo: dos brincos gigantes e dourados às calças de ganga com os mais diversos cortes, vestidos rectos, lenços, uma secção só de quimonos e ainda muita roupa desportiva que não podia estar mais na moda. A loja vintage de Carla Belchior na Baixa é um festival de cores e padrões de outras décadas.

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Há alguns anos, a vontade de criar um negócio próprio começou a crescer e, em Dezembro de 2022, Liliana abriu portas a esta nova aventura. Localizada no Martim Moniz, a Amor Fati é uma loja de roupa e acessórios vintage. Apesar do espaço ser pequeno, a oferta é vasta. Lá encontra um pouco de tudo. Blusões de pele e sobretudos, malhas, calças de ganga Levi's e camisas. No campo dos acessórios, há malas, óculos de sol, gravatas e chapéus. 

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  • Marvila

Mais do que uma loja convencional, a Anomaly é um "espaço onde as pessoas podem vir descobrir roupa vintage e em segunda mão". É assim que é descrita por Joana Matos, que nos últimos anos mergulhou a fundo nos meandros da compra e venda deste tipo de moda na Europa. Aqui, o segredo está na curadoria. Em vez de seguir tendências, a proprietária escolhe criteriosamente as peças – não só em função da qualidade, mas também do design, que tende a ser mais clássico e intemporal e a privilegiar as peças-chave de qualquer armário. A proposta é de uma viagem entre as décadas de 70 e 90, num pequeno espaço que tenta fugir à habitual configuração das lojas da especialidade. No ar, paira um perfume escolhido a dedo e o atendimento é o mais personalizado possível. No meio, há sempre um expositor convidado – a ideia é, a cada mês, receber um novo projecto ligado à sustentabilidade ou a uma causa social.

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  • Marvila

De um terceiro andar nas Amoreiras para uma antiga cuba de vinho em Marvila – a Black Mamba passou de pequeno projecto cultural, passatempo de Carlota Capitão de Sousa e Filipe Barata, a loja de moda vintage e em segunda mão. O que é que a distingue das outras? Em primeiro lugar, a decoração kitsch que encontramos no interior, onde paredes, chão e tecto estão pintados de turquesa e uma cortina vermelha (aberta) sinaliza a porta. Nos expositores, a achados de outras épocas – roupa e acessórios escolhidos a dedo, lado a lado com peças de mobiliário de um antigo consultório médico, incluindo um velho quadro radiológico.

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  • Areeiro/Alameda

Entrar na Boudoir Vintage Boutique é como afastar a cortina que separa esta antiga sala, reservada à intimidade feminina, do resto da casa. Entre corpetes cor-de-rosa, luvas de renda, camisas de noite e combinações de toque sedoso e robes acetinados, a abertura da loja, em Abril de 2021, veio aumentar o nível de especificidade dos espaços já dedicados ao segmento da segunda mão em Lisboa. Aqui, brilha a roupa interior. A roupa interior não é a única coisa à venda na Boudoir Vintage Boutique. Como complemento, existem expositores com outras peças em segunda mão, algumas com assinatura de designer. 

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  • Baixa Pombalina

Na Flamingos Vintage Kilo, quem dita os preços é a balança. A marca espanhola de roupa em segunda mão vendida a peso chegou a Lisboa. Como funciona este sistema? É simples: os preços variam por categorias (apesar de haver algumas peças com preço único). A balança trata do resto, tal como numa mercearia a granel ou num supermercado. Roupa desportiva, camisolas e vestidos coloridos, casacos com cortes clássicos e uma grande selecção de gangas: a ideia é que consiga criar um guarda-roupa só com peças da loja.

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  • Lisboa

Antes de ser loja, é uma associação sem fins lucrativos que trabalha a favor da protecção do meio ambiente através da reutilização têxtil. A Humana tem os seus próprios contentores, onde se faz posteriormente a selecção da roupa, ou então pode sempre entregar as suas roupas usadas numa das lojas da rede (normalmente até lhe dão um vale de desconto). Em Lisboa há mais de 15 lojas, distribuídas por zonas como Arroios, Avenida de Roma ou Avenidas Novas (veja a lista aqui) onde pode encontrar verdadeiros achados em segunda mão – reza a lenda que até peças de grandes designers disfarçadas entre outros modelitos e a preço de amigo.

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  • Estrela/Lapa/Santos

Mais uma loja de roupa e acessórios em segunda mão que vende a sua mercadoria a peso. Na Estrela, a Madame Surtô é já uma paragem obrigatória para todos os aficionados do vintage. Dos fatos de tweed aos estampados havaianos, sem esquecer os blusões de cabedal, as malhas, os trench coats e as lantejoulas. Aqui, pesam-se todas as épocas.

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  • São Vicente 

Não é fácil dar com ela, mas uma vez descoberta, torna-se complicado não lhe fazer uma visita de vez em quando. Na Malala Vintage predomina o espírito – e as estética – dos anos 70. O upcycling de peças faz parte da missão da casa, mas é, muitas vezes, em peças carismáticas de marcas bem conhecidas do público que assenta a oferta – das botas de cowboy aos coletes de pele. Volta e meia, há também colaborações com pequenas marcas locais.

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  • Princípe Real

Esta não é uma moda em segunda mão qualquer. São peças de streetwear criteriosamente escolhidas para ocupar estes expositores. Há t-shirts, blusões de pele e até fatos de banho, entre muitos outros tesourinhos de outras décadas. Depois de algumas pop-ups aqui e ali, a Mess Vntg assentou ali para os lados do Príncipe Real, onde também organiza eventos especiais – as Mess Sessions – que, além de roupa, juntam música, bebidas e tatuagens.

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  • Chiado

Esta loja de roupa em segunda mão divide-se entre duas salas e tem muito para explorar. As peças de roupa estão penduradas em andaimes coloridos, há cacifos com peças mais desportivas  ou, pasme-se, um balcão de refrigeração desactivado com óculos de sol e bijuteria. Tudo impecavelmente arrumado e com etiquetas bem conhecidas pelo meio, da Adidas à Marc Jacobs, passando por Prada ou Moschino.

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  • Intendente

Se um roupeiro com umas quantas peças kitsch for o ideal para quebrar o monopólio da fast-fashion, a Retro City é, muito provavelmente, o sítio perfeito para o conseguir. Por lá, no 43 da Rua Maria Andrade, Esther Martinez apresenta uma selecção que vai dos casacos aos cintos, das calças às camisas, t-shirts e calçado, num buffet interminável de cores, materiais e décadas, sem necessidade de perder o amor à carteira.

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  • Chiado/Cais do Sodré

É a mais recente aventura de Bruno Lopes e Tiago Andrade, também conhecidos como os senhores da moda vintage. A loja que nasceu como projecto fotográfico ganhou um espaço físico, mesmo em plena pandemia. Ao lado de peças mais especiais (o que inclui Chanel, Dior ou Saint Laurent), há peças personalizadas pelos próprios proprietários. Depois do primeiro espaço, a Sons of the Silent Age abriu numa segunda localização: a Rua Áurea.

A dupla tem, aliás, um peso considerável no roteiro de lojas vintage e de segunda mão da cidade. São os donos da Ás de Espadas, da Heartcore, da NewJester (exclusivamente com vestuário de homem) e da Zip Gum Boogie, dedicada aos acessórios.

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  • Chiado/Cais do Sodré

Julie Nobrega e Anthony Bogas da Costa vieram de França para abrir uma loja de segunda mão em Lisboa. Aberta a primeira, decidiram aventurar-se em mais outra. Podiam ter ficado por aí, mas como à terceira costuma ser de vez, também deram a conhecer a Third Thrift Store, que se veio juntar à Arquívos e à Aq2. A loja, que não teve grandes renovações, abarca peças de roupa e acessórios, desde lenços e chapéus a porta-chaves. Já os preços querem ser baixos e vão dos 2€ aos 50€.

+ Uma rua, três lojas. A segunda mão está a tomar conta de São Bento

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  • Castelo de São Jorge

Fica na Mouraria e é uma perdição para quem, além de roupa vintage, é apaixonado por vinis com uns bons pares de anos em cima. A Tropical Bairro tem exposta nos charriots muita roupa de marcas, quase sempre italianas, e os preços são de amigo. Camisas, saias, vestidos ou blusões, encontra de tudo. Isto para não falar na secção de discos, essa é extensa.     

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