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A Morte do Corvo
© Arlindo CamachoA Morte do Corvo, de Nuno Moreira

‘A Morte do Corvo’ fica no Hospital Militar da Estrela até Julho

Se ainda não teve oportunidade de ver o espectáculo imersivo, descanse: terá oportunidade de o fazer até 30 de Julho.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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A House of Neverless abriu portas em Janeiro, no número 29 da Rua de Santo António à Estrela, no antigo Hospital Militar da Estrela, com a estreia de A Morte do Corvo. Ambientado em 1924, o espectáculo imersivo convida os visitantes a explorar livremente um espaço com mais de dois mil metros quadrados, ao mesmo tempo que escolhem que personagens enigmáticas seguir. Agora, anunciam-se mais datas. “Temos tido uma excelente adesão, com semanas esgotadas, o que nos levou a estender a primeira temporada até ao final de Julho”, diz o produtor Hugo Nóbrega, director-geral da H2N.

Com direcção artística de Nuno Moreira, que já tinha assinado a criação de um espectáculo imersivo em 2015 (E morreram felizes para sempre), A Morte do Corvo ressuscita Edgar Allan Poe, que morreu em 1849, e imagina como seria se o poeta inglês tivesse ciúmes do português Fernando Pessoa e resolvesse, porque não, orquestrar a sua morte. É essa a trama principal, mas haverá vários acontecimentos secundários a decorrer em simultâneo. Sem texto, mas com uma grande componente musical e coreográfica, a peça – que conta com um elenco de nove personagens, que se cruzam em cerca de 81 pontos – tem uma duração de cerca de duas horas, com um loop pelo meio.

“Começámos a engendrar isto há uns dois anos. Eles já tinham produzido [em 2015] o espectáculo imersivo E morreram felizes para sempre, que foi um enorme sucesso no [Hospital] Júlio de Matos. Mas o que queríamos era encontrar um espaço onde fosse possível montar um teatro imersivo dentro do que são as grandes tendências mundiais, em cidades como Londres, Nova Iorque e até Xangai, onde deixas de ser um mero espectador para, de certa forma, te inserires na própria narrativa”, diz Hugo, alertando que é impossível seguir todas as cenas previstas. “Temos nove personagens, que se cruzam em 81 pontos. Cada uma começa num determinado local do edifício”, desvenda o director artístico, Nuno Moreira.

Há sessões de quarta-feira a sábado, às 21.00, e domingos, às 17.00. Os bilhetes estão à venda na Ticketline a partir de 38€ – por 60€, os espectadores-participantes têm direito a entrada VIP, bengaleiro exclusivo e acesso quer a uma sala VIP, aberta 30 minutos antes do espectáculo com oferta de bebida, quer a uma cena adicional exclusiva.

Rua de Santo António à Estrela, 29 A. Qua-Sáb 21.00, Dom 17.00. 38€-60€

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