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Festival Internacional de Videoarte de Lisboa
© Alípio PadilhaFuso – Festival Internacional de Videoarte de Lisboa

A videoarte do FUSO está de volta aos jardins e claustros de Lisboa

São seis noites de videoarte gratuitas, para aproveitar entre 22 e 27 de Agosto, em vários pontos da cidade.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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O FUSO – Festival Internacional de Videoarte de Lisboa regressa aos jardins e claustros da cidade a partir de 22 de Agosto. O programa inclui sessões de videoarte gratuitas, com curadoria portuguesa e internacional. Ao longo de seis noites, o público poderá assistir a dezenas de obras, bem como a conversas sobre o papel da videoarte no século XXI, em locais como o novo espaço da Duplacena (22 Ago), o MAAT (23 Ago), o Museu Nacional de Arte Contemporânea (24 Ago), o Palácio Sinel de Cordes (25 Ago), o Castelo de São Jorge (26 Ago) e o Claustro do Museu da Marioneta (27 Ago).

“No ano em que o FUSO celebra 15 anos de actividades ininterruptas e testemunha a maleabilidade do vídeo como ferramenta criativa e crítica, o festival lança como mote de conversa e reflexão o papel da videoarte no século XXI. Capaz de abarcar e cruzar as diversas disciplinas artísticas contemporâneas e evoluir para campos de pesquisas que permitem novas experimentações, a videoarte é um instrumento acessível e importante para a reflexão sobre os tempos que vivemos”, lê-se em comunicado da organização, que avança o direito à liberdade e a emergência climática como exemplo das questões urgentes sobre as quais a programação se debruça.

Para dar início ao festival e inaugurar o novo espaço da Duplacena, no bairro dos Anjos, pelas 18.30 de dia 22, há uma conversa aberta com a historiadora e crítica de arte Isabel Nogueira, seguida do arranque da Mostra de Videoarte dos Açores (22 Ago-15 Set, Qui-Sáb 16.00-20.00), com exibição de obras que reflectem de forma crítica, mas também afectiva, as relações dos artistas com o território, a sua gente e os seus costumes. Em estreia absoluta, estará o filme Agapanto Sísmico, do artista Yuri Firmeza, comissionado pela Duplacena e rodado inteiramente na ilha de São Miguel, nos Açores.

Este ano, as sessões curatoriais, sempre com início às 22.00, estão a cargo de quatro importantes colecções, cujos acervos incluem obras de artistas históricos e contemporâneos que trabalham com a imagem em movimento: o Centre National des Arts Plastiques (França), com curadoria de Pascale Cassagnau; a Colecção LUX (Reino Unido), com curadoria de Benjamin Cook; a Colecção de Serralves (Portugal), com curadoria de Inês Grosso; e a colecção Electronic Arts Intermix (EUA), com curadoria de Lori Zippay. Antes das sessões, estão programadas conversas em torno das obras exibidas, sempre com moderação de Vítor Belanciano.

É de destacar ainda a sessão do Open Call, que todos os anos recebe cerca de duzentos vídeos a concurso – o curador Jean-François Chougnet é quem selecciona as obras, que concorrem aos prémios Aquisição EDP/MAAT (escolha do júri) e Incentivo Duplacena (escolha do público) – e a parceria com a escola Ar.CO, que programa uma sessão com vídeos dos alunos do curso de Cinema/Imagem em Movimento.

Vários locais (Lisboa). 22-27 Ago, Ter 18.30 e Qua-Dom 22.00. Entrada livre

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