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Artistas femininas dominaram Grammys marcados pela pandemia

Taylor Swift, Meghan Thee Stallion, Billy Eilish e H.E.R levaram para casa os principais prémios da noite. Beyoncé tornou-se a artista feminina mais premiada de sempre.

Sebastião Almeida
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Sebastião Almeida
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A lista de nomeados para a 63.ª cerimónia dos Grammys, que foi apresentada esta madrugada em Los Angeles por Trevor Noah, deixava antever a preocupação da organização em inverter a tendência de domínio branco masculino dos últimos anos. Beyoncé, Taylor Swift e Dua Lipa partiam em vantagem em matéria de nomeações. No final das contas, a noite foi mesmo das mulheres, que venceram quatro das categorias principais. 

Taylor Swift tornou-se a primeira artista a vencer o prémio de Álbum do Ano por três vezes, desta feita com Folklore; Meghan Thee Stallion além dos prémios de Melhor Performance e Canção Rap, recebeu o Grammy de Revelação do Ano, a primeira rapper a conquistar a distinção desde 1999, ano em que foi atribuída a Lauryn Hill. Com “I Can’t Breathe”, H.E.R conquistou o prémio de Canção do Ano; Billy Eilish, a grande vencedora da edição de 2020, repetiu a proeza do ano passado e voltou a levar para casa a distinção de Gravação do Ano com “Everything I Wanted”, bem como a categoria de Melhor Canção para Filme, com “No Time to Die”, composta para a abertura do novo filme da saga 007 – Sem Tempo para Morrer.

Beyoncé, nomeada para oito categorias, venceu quatro, e tornou-se a artista feminina mais premiada na história dos Grammys: “Black Parade” venceu na categoria de Melhor Performance R&B e “Brown Skin Girl” valeu-lhe a categoria de Melhor Vídeo Musical. Destaque também para o álbum de Fiona Apple, Fetch The Bolt Cutters, que conquistou o Melhor Álbum Alternativo. Noutra categoria de peso, a britânica Dua Lipa recebeu o Grammy de Melhor Álbum Pop por Future Nostalgia.

Destacaram-se ainda as vitórias de Harry Styles, que arrecadou a distinção de Melhor Performance Pop a Solo, com a faixa “Watermelon Sugar”, e de The Strokes, cujo álbum The New Abnormal foi considerado o melhor na categoria Rock.

O produtor português Holly, que estava nomeado na categoria de Melhor Álbum de Dança e Electrónica, viu o prémio ser entregue a Kaytranada com Bubba. A cantora portuense Maria Mendes, que concorria ao Grammy para Melhores Arranjos Instrumentais e Vocais com a faixa “Asas Fechadas”, e o produtor André Allen Anjos, nomeado para o prémio Melhor Gravação Remisturada, também ficaram de mãos a abanar.

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