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As letras do topo do edifício do Diário de Notícias estão a ser reparadas

Concluídas as obras de requalificação da antiga sede do Diário de Notícias, falta agora uma peça chave: as letras em néon vão regressar ao topo do edifício dentro de semanas, após pequenas reparações.

Renata Lima Lobo
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Renata Lima Lobo
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Estão terminadas as obras de requalificação que converteram a antiga sede do Diário de Notícias, na Avenida da Liberdade, num edifício residencial com 34 apartamentos de luxo. Mas, segundo avança o jornal Público, as letras em néon que durante décadas estiveram no topo do edifício, foram retiradas para regressar renovadas. As letras estão a ser recuperadas na própria cobertura do edifício e, uma a uma, vão recuperar o brilho néon de outrora, após pequenas reparações, um trabalho que vai demorar entre duas a três semanas.

O edifício que venceu o Prémio Valmor em 1940 – por obra do arquitecto modernista Porfírio Pardal Monteiro – foi o primeiro do país a ser construído de raiz para albergar um jornal. A redacção do Diário de Notícias abandonou a sua sede em 2016, ano em que a Global Notícias, grupo que detém o jornal diário, vendeu este património imobiliário (e Imóvel de Interesse Público), hoje propriedade da promotora imobiliária Avenue.

O projecto residencial, baptizado de 266 Liberdade, inclui 34 apartamentos, de T0 a T5 entre os 47m² e os 406 m². E já muitos foram vendidos, como se vê no cardápio online de agências como a JLL ou a Porta da Frente Christie's. Além da fachada, dos néones e de alguns elementos interiores, o projecto preservou as obras de Almada Negreiros do piso térreo, como o "Grande Planisfério" ou as "Quatro alegorias a Portugal e à Imprensa".

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