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Bacchanal: o novo bar de vinhos do Cais do Sodré

Escrito por
Miguel Branco
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Bacchanal é o bar de vinhos que acaba de abrir numa antiga drogaria do Cais do Sodré. O proprietário é Victor Cordeiro, dono do Loucos de Lisboa, no Príncipe Real. 

Na Roma Antiga, o bacanal era uma celebração em honra de Baco, deus do vinho, que por norma acabava em quilómetros de orgias e promiscuidade. Mas neste novo Bacchanal a ideia não é essa – a não ser que se queira enrolar com o vinho, com vinhos vários. Aí sim. E a avaliar pelos expositores do novo bar de Victor Cordeiro (que também é o proprietário do Loucos de Lisboa, no Príncipe Real), é bem possível que acabe a envolver-se com vinhos de inúmeras castas e de todas as regiões vinícolas portuguesas. 

Situado no Corpo Santo, vizinho de bares como o Copenhagen, o Cais do Pirata, o Viking ou o Jamaica, este projecto abriu portas já corria Abril e foi instalar-se numa antiga drogaria de 1918, que já há bastante tempo estava fechada e defunta. “Foi um trabalho de restauro gratificante. Quisemos manter a história da drogaria. Deixámos o chão de origem, o balcão, as cores, os vidros de um milímetro, que já não se fazem. A isso, acrescentámos o mobiliário antigo, de família, que temos”, descreve Victor Cordeiro. 

Bacchanal

Manuel Manso

Além do vinho, habita também nestas vitrinas uma colecção de bebidas em miniatura (“é a minha perdição”, confessa o proprietário), garrafas de sumo antigas, isqueiros Zippo de vários tipos e uma enorme variedade de peças antigas que aumentam a carga retro do Bacchanal. 

São 14 a 18 lugares sentados com vista para o balcão, a estrela da companhia que também é o original.  “Existem uma ou duas casas de vinho no Cais do Sodré, mas aqui nesta zona do Corpo Santo, e perto destes bares de música, não há esta oferta. Quis criar uma espécie de barra espanhola, mas portuguesa, onde a pessoa pode vir picar e beber, ter experiências com sabores diferentes”, enquadra Victor Cordeiro. 

Bacchanal

Manuel Manso

Nesse sentido, além do vinho (a copo, 4-11€, ou em garrafa, 11€-100€), há cerveja artesanal e uma torre de Sagres das antigas, mandada vir da fábrica – e que fica a matar no balcão. Há ainda cocktails de autor com produtos e nomes portugueses (Tiroliro, Maria Faia e Adamastor, 8€-10€), presunto Pata Negra, sandes de leitão, sandes de presunto e queijo da Serra, tábuas de queijo, canoas com enchidos, por aí. Afinal, bacanal que é bacanal tem oferta diversa.

Rua do Corpo Santo, 28. Qua-Seg 18.00-02.00.

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