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A 14.ª edição do festival Big Bang chega ao CCB e à Fábrica das Artes a 25 de Outubro, e só arreda pé no final do dia seguinte. A programação, pensada sobretudo para os espectadores mais jovens, inclui desde espectáculos multidisciplinares até instalações interactivas. Destaca-se, por exemplo, a estreia de Sononautas, uma escultura sonora, que integra cinco artistas emergentes das áreas da música, escultura e videoarte.
“Através deste projecto, iniciado pela companhia belga Zonzo Compagnie, a Fábrica das Artes tem aberto um importante espaço para o intercâmbio de experiências musicais para crianças, com músicos portugueses e estrangeiros a percorrer os quatro cantos da Europa”, lê-se em comunicado da organização, que também destaca o facto do Big Bang envolver vários parceiros internacionais e haver edições a decorrer em 18 cidades da Europa, do Brasil e do Canadá.
O primeiro dia, 25 de Outubro, arranca às 11.00, no Grande Auditório do CCB, com Uma Aventura Pelo Mundo dos Sentidos, do português Noiserv. Com a participação em palco de um grupo de jovens músicos, a ideia é viajar pela discografia do músico “numa apresentação inédita a nível de som e luz”, que se repete no dia seguinte, 26, às 17.00.
Ainda no dia 25, mas no Pequeno Auditório, poderá ver UnRAVELed, que reúne em palco o conjunto de música de câmara Revue Blanche e a Zonzo Compagnie, para nos dar a conhecer o compositor francês Maurice Ravel. A sessão está marcada para as 14.00 e repete-se no sábado, 26, às 12.00 e às 14.30.
Já na Black Box, há Tocas (Sex 10.00/ 12.30 e Sáb 11.00/ 13.30), um concerto-manifesto de António-Pedro e Caroline Bergeron, da Companhia Caótica, para falar, sem palavras, “da nossa necessidade de uma casa e muito carinho”. Na mesma senda, o CCB propõe Quartos dos Músicos, que convida a descobrir os “imaginários fantásticos e musicais” dos músicos Telma Pereira, Ebrima Mbye e Fazel Sapand, de Portugal, Gâmbia e Afeganistão, respectivamente (Sex 10.00/ 12.30/ 14.15 e Sáb 11.00/ 13.00/ 14.15/ 15.45).
Se preferir, a Skoola convida a fazer música e a dançar na Sala Luís de Freitas Branco (Sex 13.30/ 14.15 e Sáb 14.00/ 15.00), Toon Quanten a entrar na instalação Playground na Sala Fernando Pessoa (Sex 10.00/ 12.00/ 15.00 e Sáb 11.00/ 11.45/ 14.00/ 14.45/ 15.30/ 16.15), Victor Gama a participar num processo de criação e exploração musical com a exposição interactiva “INSTRMNTS” na Sala Almada Negreiros (Sex 10.15/ 12.15/ 13.15/ 15.00 e Sáb 11.00/ 12.00/ 14.00/ 15.00/ 16.00) e a Academia Nacional de Luthiers a aprender mais sobre a sanfona, um instrumento musical de origem celto-galaica, com AMOURA – Sanfona Gigante (Sex 10.15/ 12.00/ 12.45/ 14.15/ 15.00 e Sáb 11.15/ 12.00/ 12.45/ 14.15/ 15.00/ 15.45/ 16.30). Mas há mais.
A Companhia de Música Teatral vai ocupar o Espaço Fábrica das Artes com o espectáculo A Liberdade A Passar Por Aqui (Sex 10.00/ 12.00/ 14.00 e Sáb 10.00/ 11.15/ 14.30), para crianças até aos cinco anos, e uma instalação acerca do papel que todos têm para que a liberdade seja uma realidade comum e da “afinação” que isso requer (Sex 10.00-11.00/ 12.00-13.00/ 14.30-15.30 e Sáb 10.00-13.00/ 14.30-17.00).
Ao ar livre, com participação gratuita, também não faltará o que fazer. No Jardim das Oliveiras, por exemplo, Nuno Cintrão desafia as famílias a ouvir o Canto dos Pássaros (Sex 13.00/ 15.00 e Sáb 13.00/ 15.30), uma micro-sinfonia orquestrada a solo, com sopros e assobios, cordas improváveis, madeiras e metais. Já na Praça do CCB, há Chronophone (Sex 10.00-10.45/ 12.00-15.45 e Sáb 10.00-16.45), um projecto audio da Zonzo Compagnie, e muita animação com os Tocá Rufar (Sex 12.00/ 15.45 e Sáb 13.45/ 17.45), que querem promover a percussão tradicional portuguesa.
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