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Billie Eilish, o novo fenómeno da pop, regressa para o NOS Alive

Hugo Torres
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Hugo Torres
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A jovem artista que, ainda a 4 de Setembro deixou 20 mil pessoas em êxtase num concerto apoteótico na Altice Arena, é o mais recente nome confirmado no cartaz do festival. Actua a 10 de Julho em Algés.

Independentemente do que se pense sobre ele, When We All Fall Asleep, Where Do We Go? é um dos discos do ano: é um fenómeno que pôs críticos, melómanos e a indústria a coçar a cabeça sobre o futuro da pop global. A culpa é de Billie Eilish e da sua abordagem à música, à moda, à política e aos humores da adolescência. Há poucas semanas, a 4 de Setembro, a cantora foi recebida numa Altice Arena completamente esgotada, por uma multidão de crianças e jovens, para surpresa dos poucos adultos na sala. A promotora Everything Is New percebeu o recado e apostou na norte-americana para encabeçar um dos dias do NOS Alive, em 2020.

Billie Eilish actua a 10 de Julho no Passeio Marítimo de Algés, ficou a saber-se nesta sexta-feira. É o terceiro nome a ser confirmado para o festival, depois de anunciado o regresso dos portugueses Da Weasel (11 de Julho) e de Taylor Swift (10 de Julho), que se vai estrear em Portugal com este concerto. Será uma oportunidade para a artista, de 17 anos e a primeira nascida neste milénio a chegar ao número 1 da Billboard, alargar a sua base de admiradores no país. A pop aglutinadora que compõe e produz com o irmão Finneas O'Connell está longe de ser dirigida apenas para o público jovem que já a segue e debita de cor cada verso das canções nos seus concertos.

Filha de actores de segunda linha, nada e criada em Hollywood, Billie Eilish começou a chamar a atenção em 2016, quando publicou no Soundcloud o tema “Ocean Eyes”. A Interscope não a deixou escapar, oferecendo-lhe um contrato discográfico que fez chegar ao mercado vários singles e um EP. Um preâmbulo do álbum de estreia, lançado a 29 de Março deste ano, com um título gótico –  When We All Fall Asleep, Where Do We Go? – e um punhado de canções de difícil classificação, com influência que passam pelo hip-hop e pelo subgénero do seu tempo, o trap, pela soul e o r&b, mas também pelo punk, a electrónica e a bubblegum pop.

A actuação no NOS Alive permitirá ainda a Billie Eilish redimir-se pela única falha que se lhe pode apontar no concerto na Altice Arena (o vídeo acima é do final do concerto, com "Bad Guy" no encore): como tinha torcido o tornozelo alguns espectáculos antes, não pôde mostrar ao público português a enérgica (e aparentemente desconjuntada) dança com que costuma encher o palco ao vivo. Tem dez meses para recuperar a forma.

Os bilhetes vão ser postos à venda a 28 de Setembro e custam entre 69€ (ingresso diário) e 159€ (passe de três dias).

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