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Capela da Quinta da Fidalga
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Capela setecentista da Quinta da Fidalga vai ser recuperada

A Câmara de Sintra vai investir meio milhão de euros nos trabalhos de conservação e restauro do edifício.

Hugo Torres
Editado por
Hugo Torres
Escrito por
Marta Pereira
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A capela da Quinta da Fidalga, em Sintra, vai ser recuperada. A autarquia anunciou esta terça-feira uma intervenção de 500 mil euros neste edifício do século XVIII, erigido em Agualva-Cacém. O conjunto de acções de conservação e restauro vai abranger tanto o interior como o exterior da capela, incluindo isolamento acústico, instalação eléctrica e de comunicações. Mas é a recuperação de pinturas decorativas e marmoreados (escaiola) que se destaca na obra.

A capela é de 1731. Com uma arquitectura característicamente setecentista e barroca, possui uma fachada com um remate em frontão triangular, com um painel de azulejos, uma zona inferior revestida a placas de cantaria e uma torre, com aberturas em arco de volta perfeita. De planta longitudinal, é composta por uma nave e capela-mor, com sacristia adossada, um púlpito com balaústres, em pau-santo, e um retábulo de talha dourada, de acordo com a descrição disponível no site da Direcção-Geral do Património Cultural.

Classificado como Imóvel de Interesse Municipal pelo Instituto Português do Património Arquitectónico, a quinta – de nome Nossa Senhora do Monte do Carmo – remonta ao segundo quartel do século XVIII. Foi edificada a pedido de José Ramos da Silva (provedor da Casa da Moeda e pai do escritor Matias Aires, ambos sepultados na capela). Foi depois adquirida pelo conde de Mesquitela, Bartolomeu Costa Macedo, que casou com Maria do Ó de Figueiredo Osório Cabral, o que popularizou a propriedade como Quinta da Fidalga.

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