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Alguns já foram a banhos, outros continuam entretidos em campos de férias – mas há quem já esteja de olho no regresso às aulas. É o caso do LU.CA - Teatro Luís de Camões, que acaba de anunciar a programação infanto-juvenil para os últimos quatro meses do ano. Assim, não há desculpas para ficar deprimido com o fim do Verão: a nova temporada promete música, teatro, arte e cinema para todos.
A rentrée acontece ao som de The Legendary Tigerman. A 6 e 7 de Setembro, o músico português vai acompanhar ao vivo duas curtas metragens dos anos 20 (1920 e não 2020!) – Uma Escorregadela e Aí Está, ambas do realizador norte-americano Charley Bowers, conhecido pelas suas mirabolantes sequências em stop-motion. A música continua, desta vez aliada ao teatro. Entre os dias 13 e 21 de Setembro, O Dia Não, de Catarina Rôlo Salgueiro, Catarina Távora, Duarte Pereira Martins e Philippe Marques, apresenta Maria Frederica, personagem que saiu d'O Livro de Maria Frederica (Frederico de Freitas). Fala-se de insegurança, de medo e de vergonha, mas também de coragem e da felicidade de partilhar nesta peça para crianças a partir dos 4 anos.

Chega Outubro e a companhia Amarelo Silvestre vem apresentar a Lisboa Soprar para ver. Entre os dias 3 e 12, os miúdos podem ficar a conhecer o instrumento musical eufónio, que será tocado ao vivo durante o espectáculo. Mais para o final do mês (24 a 30) é a vez da companhia Hotel Europa se estrear na criação de espectáculos para a infância com O que é que os meus pais fazem quando não estão comigo?. André Amálio e Tereza Havlíčǩová criaram e interpretam uma peça que, de uma forma lúdica e divertida, procura respostas para aquele enorme espaço de tempo em que as famílias não estão juntas.
Em Novembro vem o frio, vem a chuva e vem É e Não É ou a verdadeira história dos guardas que prenderam Antígona, de Miguel Maia e da companhia Cepa Torta (dias 6 e 10) e Castōr e Pollūx — considerate lilia das irmãs Inês e Teresa Campos, à volta das memórias de infância.

Antes que o ano chegue ao fim, a ilustradora Catarina Sobral regressa ao LU.CA em dose dupla, com uma exposição e com um espectáculo relacionados com coisas perdidas. A partir de 8 de Novembro, o Entrepiso e o Piso 2 do teatro recebem a exposição "Philosophiæ Naturalis do Professor Elias", na qual os visitantes poderão fazer experiências pseudo-laboratoriais sobre as coisas que tendem a desaparecer. De 3 a 14 de Dezembro, o espetáculo Perder segue a personagem de Elias nos preparativos para acampar com a avó. Além de organizar a tenda, o saco-cama, o cão de peluche e a lanterna, ele escreve um tratado sobre o que é isto de perder, porque não se ganhou ou porque (ainda) não se encontrou.

O LU.CA vai ainda acolher sessões de cinema com curadoria do Festival PLAY, um novo Baile Fantástico com Inês Lopes Gonçalves como DJ de serviço e as sessões de leitura com a contadora de histórias Bru Junça. Nunca mais o calor se vai embora!
Calçada da Ajuda, 80 (Belém)
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