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Joanna Sternberg
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Diferentes músicas e geografias confluem no novo Vale Perdido

Três programadores insuspeitos estão a projectar um festival em Lisboa. Igreja de St. George, B. Leza, Lisa e 8 Marvila recebem a primeira edição, entre 15 e 19 de Novembro.

Luís Filipe Rodrigues
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Luís Filipe Rodrigues
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Há um novo festival de música para marcar no calendário, em Novembro. Chama-se Vale Perdido e, entre os dias 15 e 19, vai levar 16 artistas de latitudes distantes e com sons ainda mais diferentes entre si a quatro salas e pontos da capital: a Igreja de St. George, na Estrela, o B.Leza, no Cais do Sodré, a Lisa, mais para os lados de Santos, e o novo 8 Marvila, no bairro que lhe empresta o nome.

A programação e o conceito foram desenhados por três curadores que calmamente têm vindo a moldar o tecido cultural lisboeta ao longo deste século: Sérgio Hydalgo, que durante mais uma década orientou a ZDB e hoje ajuda a programar o B.Leza, além de editar e trabalhar com outras salas; Joaquim Quadros, que conhecemos quando era uma das vozes da Vodafone FM e hoje é o programador e um dos donos do Vago e da Lisa; e ainda Gustavo Blanco, ligado ao Sónar Lisboa.

O festival arranca a 15 de Novembro, na Igreja de St. George, que recebe o artista e compositor japonês FUJI||||||||||TA, pela primeira vez em Portugal. Segue-se, no dia seguinte, mais uma estreia nacional: Joanna Sternberg, artista e intérprete ianque de uma folk embebida em blues e jazz, música sem truques e 100% honesta, que casa lindamente com a luminária portuguesa Maria Reis, de volta ao B.Leza e com coisas novas para mostrar na primeira parte.

Na sexta-feira, 17, e no sábado, 18, o Vale Perdido instala-se no 8 Marvila. O ponto alto do fim-de-semana é o concerto dos Nihiloxica, filhos do Uganda com ligações às louváveis Nyege Nyege e Crammed Discs, em Lisboa para apresentarem o álbum Source Of Denial, numa noite de sexta-feira partilhada com as Batucadeiras das Olaias e as DJs Kléo e Patrícia Brito. No dia seguinte, o cartaz é só DJs: o lendário Luke Vibert, mais Violet, DJ Caring e o duo de Ricardo Grüssl & Tadas Quazar.

A brincadeira chega ao fim no domingo, na Lisa, palco crucial da Lisboa de 2023, que promove o encontro de Gabriel Ferrandini, baterista basilar do jazz e da música portuguesa de agora, com Xavier Paes, artista radicado no Porto com ligações à fervilhante editora e turma da Favela Discos. A noite termina já de madrugada, com A:di na cabine, a determinar o ritmo.

Os bilhetes já se encontram à venda online, e custam entre 10€ e 20€, dependendo de quanto e onde se faz a festa. Há ainda um passe de dois dias, para os espectáculos do Marvila 8, à venda por 30€ (uma poupança de 6€ face aos bilhetes individuais para as duas noites).

Vários locais (Lisboa). 15-19 Nov. 10€-30€

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