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Dream Theater vêm a Lisboa tocar o clássico “Metropolis Part 2”

Hugo Torres
Escrito por
Hugo Torres
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Há 20 anos, a banda de Boston lançou o mais significativo (e bem acolhido) álbum da sua discografia, o conceptual Metropolis Part 2: Scenes From A Memory. A 2 de Fevereiro de 2020, volta a tocar ao vivo a história de Nicholas e do misterioso assassinato de Victoria.

Nicholas está a fazer terapia regressiva quando o encontramos na abertura de Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory. No transe, vislumbra uma mulher estranhamente familiar, Victoria, e começa a desfiar a sua história. Uma história trágica: ela foi assassinada, quando se afastava de uma relação tóxica, com Julian, e se enamorava pelo irmão do namorado, Edward. Julian é o presumível homicida, mas o Nicholas vai descobrir, ao longo de mais de uma hora de memórias e rock progressivo, que não é bem assim. Em 1999, este disco reanimou os Dream Theather junto da crítica e dos fãs, que o elevaram à condição de obra-prima. Agora, está de regresso aos palcos, passando por Lisboa a 2 de Fevereiro de 2020.

A digressão do 20.º aniversário de Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory está a decorrer nos EUA. Nesta quarta-feira, a banda norte-americana fundada em meados dos anos 1980 anunciou 28 datas europeias para o início do próximo ano. Os Dream Theather começam pelo Norte (Holanda, Alemanha, Suécia, Finlândia, Noruega e Dinamarca) antes de descer para França, Espanha e Portugal, onde tem dois concertos agendados, continuando para Hungria, Itália, Suíça, República Checa, Polónia e Reino Unido. O Pavilhão de Gondomar acolhe-os a 1 de Fevereiro, o Campo Pequeno, em Lisboa, no dia seguinte, com os bilhetes a custarem entre 29€ e 45€.

Os espectáculos da digressão The Distance Over Time Tour – Celebrating 20 Years of Scenes From A Memory duram duas horas e 45 minutos e, segundo a promotora portuguesa Everything Is New, apresentam “uma variada selecção dos 30 anos de carreira”, com “os temas mais emblemáticos da banda” e enfoque especial no álbum de 1999. A composição dos Dream Theather – James LaBrie (voz), John Petrucci (guitarra), Jordan Rudess (teclado), John Myung (baixo) e Mike Mangini (bateria) – já não é exactamente a mesma de há duas décadas: o celebrado baterista Mike Portnoy deixou a formação em 2010, criou os projectos Adrenaline Mob e The Winery Dogs, e actua ainda com os Twisted Sister. O substituto de Portnoy, Mike Mangini, integrou os Extreme do português Nuno Bettencourt.

A primeira parte do nome da digressão, Distance Over Time, é o título do 14.º álbum de estúdio dos Dream Theater, editado em Fevereiro deste ano. É um disco que, apesar de não trazer novidade ao som característico da banda, está a ser bem acolhido. A guitarra de Petrucci é preponderante e as melodias do vocalista James LaBrie contrastam com o peso do metal. Chegou a número um nas tabelas do iTunes e do top alemão. No dia de lançamento, registou mais de 10 milhões de streamings.

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