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El Clandestino
D.R.

El Clandestino, o latino americano que promete noites muy calientes em Cascais

Define-se como divertido e despretensioso. Serve comida essencialmente peruana, mas também receitas de outras latitudes exóticas, e muitos, mas muitos cocktails.

Escrito por
Sara Sanz Pinto
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Comer, beber e dançar, tudo ao mesmo tempo, é possível? Sim, a moda pegou e o novo El Clandestino, em Cascais, entrou na onda. Nascido em Lisboa com o mesmo nome, na fronteira entre o Bairro Alto e o Príncipe Real, mudou-se recentemente para a vila e aproveitou o momento para reformular também a sua carta. “A ideia inicial era fazermos um mexicano aqui. A vida dá muitas voltas, estivemos parados com este projecto durante oito meses, e durante esse período abrem, coincidentemente, cinco mexicanos novos em Cascais”, afirma Salvador Sobral, um dos proprietários, enquanto explica a razão que o levou a alterar o conceito do El Clandestino original, na Rua da Rosa, que entretanto fechou (no mesmo lugar abriu no ano passado o Leonetta). 

Ideal para beber um copo ao final do dia ou marcar mesa para jantar e por lá ficar a dançar até de madrugada, o restaurante apresenta um menu inspirado na comida peruana, fundindo esta tradição gastronómica com aromas e sabores característicos da cozinha asiática.

O espaço, que tanto é restaurante com esplanada, como bar, e quase discoteca (ai, se os proprietários nos ouvem), conta com DJs às sextas e sábados, até às quatro da manhã, e, brevemente, noites de música ao vivo. A carta, elaborada pelo chef Teófilo Quiñones e a restante equipa peruana, torna a arte de comer bem em algo descontraído. “A experiência gastronómica vai muito além da culinária que, no entanto, é fundamental. Aqui o ambiente divertido e despretensioso é muito a nossa dinâmica, a nossa energia. Tudo o que não é verdadeiro as pessoas sentem”, explica Salvador.

El Candestino, Cascais, restaurante, peruano
D.R.O menu junta comida tradicional peruana com sabores característicos da cozinha asiática.

Com 72 lugares sentados no interior e cerca de 20 no exterior, o espaço apresenta uma decoração bonita, mas simples, em microcimento e madeira, com diversas plantas, e uma instalação gigante na parede a representar uma favela típica da América Latina (sim, a mesma que existia no restaurante anterior, para quem ainda se lembra, mas com outra composição, mais na horizontal).  

Do menu, “depois de muitos meses de testes”, sublinha Salvador, destacam-se, “além do verdadeiro ceviche”, garante, o lombo salteado no wok (17€), o lombo pimenta com passas, vinho do Porto e espargos (18€), o ossobuco cozinhado a fogo lento em vinho tinto e chalotas (13€), e o bao de salmão (9€). Além destas opções, pode contar ainda com famoso prego do lombo à Piper’s (11€), em homenagem ao restaurante que ali existia anteriormente, e, para vegetarianos, o risotto de cogumelos funghi (12€). 

Como boas bebidas não podem faltar para acompanhar a noite, existem cocktails especiais como a margarita clandestina (9€), feita com Tequilla Olmeca Reposado, lima, morango e vinagre balsâmico; o ginco de mayo (9€), que leva Beefeater, lima, hortelã e ginger beer; e o fresco meet me in the bathroom (10€), uma promissora mistura de mezcal, toranja e limão.

Avenida Costa Pinto, 10 (Cascais). 96 527 7879. Qua-Sex 19.00-00.00, Sáb-Dom 12.00-00.00. O bar fecha Às 04.00 às sextas e sábados

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