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Fotografia: Mariana Valle Lima

Estado de Calamidade renovado. Lisboa não avança no desconfinamento

A próxima fase de desconfinamento vai arrancar a 14 de Junho. Mas Lisboa não faz parte da lista de concelhos com luz verde.

Raquel Dias da Silva
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Raquel Dias da Silva
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O presidente da Câmara Municipal de Lisboa já tinha avançado a notícia no seu habitual espaço de comentário na TVI24, mas agora o Governo confirma. O concelho de Lisboa não vai avançar para a próxima fase de desconfinamento, que arranca a 14 de Junho para a generalidade do país. Na capital portuguesa, as regras e restrições actualmente em vigor vão manter-se até ordem em contrário.

“Estamos num momento de crescimento e isso implica que todos temos de continuar a cumprir medidas colectivas e individuais”, reconheceu a Ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, esta quarta-feira, 9 de Junho, na conferência de imprensa do Conselho de Ministros. A ministra admitiu ainda a “dificuldade em reduzir os casos [de Lisboa]”.

A actual matriz de risco é composta por dois critérios: o índice de transmissibilidade (Rt) do coronavírus SARS-Cov-2, que provoca a doença Covid-19, e a taxa de incidência de novos casos de infecção por 100 mil habitantes a 14 dias, indicadores que têm servido de base à avaliação do Governo sobre o processo de alívio das restrições. Durante a última semana, o valor do R na capital portuguesa e noutras três localidades – Odemira, Braga e Vale de Cambra – esteve acima de 1, razão por que estes quatro concelhos não vão avançar no desconfinamento.

Com a renovação do Estado de Calamidade até 27 de Junho, Lisboa irá manter a aplicação das medidas de 1 de Maio, incluindo o teletrabalho, que continuará a ser obrigatório sempre que possível, em vez de passar a ser “recomendado sempre que possível”. Já os horários de funcionamento do comércio, restauração e cultura também continuam os mesmos, ao contrário do que acontece nos concelhos que avançam no desconfinamento.

Há ainda duas novidades. Considerando a existência de empresas onde o teletrabalho não é possível, como acontece em comércio e outros serviços essenciais, passa a ser necessária a testagem em locais com mais de 150 trabalhadores. O acesso a eventos desportivos, culturais e familiares também será sujeito a testes, a partir de determinado número de participantes que será definido pela Direcção-Geral da Saúde.

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