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rotunda do marquês de pombal
Fotografia: Arlindo Camacho

Estou sim? Daqui é o Marquês de Pombal

A Junta de Freguesia de Santo António vai pôr as estátuas da cidade a falar. As vozes são de Júlio Isidro, Herman José ou Fernando Mendes.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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E se recebesse um telefonema do Marquês de Pombal, de Camilo Castelo Branco ou de Alexandre Herculano? É o que propõe “História Com Voz”, a mais recente iniciativa da Junta de Freguesia de Santo António, que vai pôr as estátuas da cidade a falar a partir de 20 de Janeiro.

Para receber “chamadas telefónicas” de diferentes figuras ou referências a acontecimentos históricos, pela voz de personalidades bem conhecidas do público português, como Júlio Isidro, Herman José e Fernando Mendes, vai bastar ler o QR code que estiver disponível junto à estátua em questão. Os textos, historicamente correctos, têm “chancela de qualidade” do Centro Nacional de Cultura e “uma pitada do humor” de Nilton, como se lê em comunicado da Junta.

Ao todo, são 22 as estátuas que poderá ouvir pela primeira vez:

  • a do escritor e historiador Alexandre Herculano, com a voz do humorista Herman José, na Rua Alexandre Herculano;
  • a do diplomata e estadista Marquês de Pombal, com a voz do locutor e apresentador Júlio Isidro, na Praça Marquês de Pombal;
  • a do pianista e compositor Fryderyck Chopin, com a voz do músico David Fonseca, na Avenida da Liberdade;
  • a do deputado e antigo presidente da Câmara Municipal de Lisboa Rosa Araújo, pela voz da actriz Marina Mota e o comediante Fernando Mendes, na Rua Rosa Araújo;
  • a do político, militar e revolucionário Simón Bolívar, com a voz do humorista António Raminhos, na Avenida da Liberdade;
  • a fonte-escultura Alegoria ao Rio Douro, com a voz do humorista Fernando Rocha, na Avenida da Liberdade;
  • a do compositor, pintor, poeta, arqueólogo e coleccionador de arte Alfredo Keil, com a voz do humorista Nilton, no Jardim Alfredo Keil;
  • a do escritor Camilo Castelo Branco, com a voz do actor Carlos Cunha, na Avenida Duque de Loulé;
  • a do escritor e jornalista Adolfo Simões Müller, com a voz do actor Ricardo Carriço, no Jardim das Amoreiras;
  • a do escritor António Feliciano de Castilho, com a voz do actor Guilherme Filipe, na Avenida da Liberdade;
  • a estátua “Sou como tu!”, com a voz da locutora Joana Cruz, na Avenida da Liberdade;
  • a do político Jean Monnet, com a voz do actor José Raposo, na Praça Afrânio Peixoto;
  • a do político e escritor Pinheiro Chagas, com a voz do maestro Ricardo Castro e da actriz Bruna Andrade, na Avenida da Liberdade;
  • a do historiador Oliveira Martins, com a voz do actor Luís Lourenço, na Rua Alexandre Herculano;
  • a estátua “Ouranos II”, com a voz do tiktoker Simão Morgado, na Praça das Amoreiras;
  • a do escritor Almeida Garrett, com a voz do actor Jorge Mourato, na Avenida da Liberdade;
  • a do pianista Viana da Mota, com a voz do actor José Pedro Vasconcelos, no Jardim do Torel;
  • Monumento aos Mortos da Grande Guerra, com a voz de Filipa Veiga, na Avenida da Liberdade;
  • a do psicanalista João dos Santos, com a voz do actor Afonso Pimentel, na Praça das Amoreiras;
  • a do militar e estadista General O’Higgins, com a voz de Diogo Branco, na Avenida da Liberdade;
  • a fonte-escultura Alegoria ao Rio Tejo, com a voz do próprio presidente da Junta, Vasco Morgado, na Avenida da Liberdade.

Na mesma nota de apresentação da iniciativa, a Junta adianta que a versão em inglês das chamadas foi “gerada por Inteligência Artificial”.

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