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Exposição que homenageia Amélia Rey Colaço inaugura esta sexta-feira

Escrito por
Miguel Branco
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Chama-se simplesmente “Amélia” e inaugura às 17.00 desta sexta-feira, no Teatro Nacional D. Maria II, a sua eterna casa.

Sexta-feira, 2 de Março, Amélia Rey Colaço faria 120 anos. Estamos em 2018 e ainda ninguém inventou um elixir da imortalidade. Pena, que Amélia Rey Colaço, uma das mais importantes encenadoras e actrizes portuguesas de todos os tempos, faz muita falta.

“Amélia” é uma exposição que pretende encurtar a saudade, através de um núcleo de fotografias memoráveis, escolhidas através da curadoria de Cláudia Madeira, Filipe Figueiredo e Teresa Flores. Também estarão presentes familiares da actriz na inauguração.

E a família importa. Foi através dela que Rey Colaço se apaixonou pelo teatro, sobretudo pelos espectáculos que viu em Berlim no início do século XX. Quando se fixou em Lisboa, estreou-se no Teatro República, hoje conhecido como Teatro São Luiz, e em 1921 ganhou o concurso de concessão do Teatro Nacional D. Maria II e criou, com o seu marido, a Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro. Estrutura que teve 53 anos de duração, 46 dos quais passados nos corredores do Nacional.

O peso da mesma é visível e indiscutível no teatro português, que o digam os então jovens actores por si lançados como Eunice Muñoz, Carmen Dolores, Maria Barroso, João Perry, Rogério Paulo, Ruy de Carvalho, entre tantos outros.

A exposição, que fica patente até 30 de Setembro, pode ser vista de quarta a domingo, 30 minutos antes do início dos espectáculos na Sala Garrett. Celebremos Amélia.

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