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Faustin Linyekula abre Alkantara Festival, à frente de uma mão-cheia de estreias internacionais

A edição deste ano, que arranca a 13 de Novembro, conta ainda com as artes performativas de Nacera Belaza, Sonya Lindfors e Ali Chahrour.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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O Alkantara Festival regressa a Lisboa em Novembro. Durante duas semanas, entre os dias 13 e 28, vários projectos artísticos vão circular entre o Espaço Alkantara e as salas dos habituais parceiros do festival, como o Centro Cultural de Belém, a Culturgest, o São Luiz Teatro Municipal, o Teatro do Bairro Alto e o Teatro Nacional D. Maria II. Composta por dança, teatro e performances, a programação promete abordar alguns dos principais temas da actualidade e continuar a ser ponto de encontro, confronto e experimentação.

A programação completa só deverá ser revelada na íntegra em Outubro, no Espaço Alkantara, em Lisboa. Mas já se sabe, por exemplo, que o festival arranca com História(s) do Teatro II (Histoire(s) du Théâtre II), do bailarino e coreógrafo congolês Faustin Linyekula, que regressa assim a Lisboa, onde em 2016 foi o Artista na Cidade. O espectáculo — que estreou no Festival de Avignon, em 2019 — é apresentado, pela primeira vez em território nacional, nos dias 13 e 14 de Novembro, na Culturgest.

Entre as estreias internacionais, o Alkantara Festival contará também com A Onda/ L’Onde, a mais recente criação da coreógrafa franco-argelina Nacera Belaza (São Luiz, 19 de Novembro); Cosmic Latte, um projecto da artista finlandesa Sonya Lindfors sobre a negritude (TBA, 26, 27 e 28 de Novembro); e CUTLASS SPRING, uma performance com assinatura da canadiana Dana Michel, que é também “uma etnografia da compreensão sexual e uma arqueologia do desejo” (São Luiz, 25 e 26 de Novembro).

O criador de Beirute, Ali Chahrour, que se apresenta pela primeira vez em Portugal, é outro dos nomes em destaque na edição deste ano. Traz ao festival Contado pela minha mãe, um relato familiar que tem como pano de fundo vários temas e acontecimentos relacionados com a sociedade libanesa. A obra é apresentada, em estreia nacional, a 24 e 25 de Novembro, no Teatro Nacional D. Maria II.

Está ainda confirmada a apresentação, entre outros projectos, de VelhⒶs, do coreógrafo Francisco Camacho (São Luiz, 27 e 28 de Novembro). A peça, que subiu pela primeira vez a palco em 2019, foca-se em questões relacionadas com o envelhecimento da sociedade e dos seus efeitos no seio da comunidade artística. Além do espectáculo, será organizado um programa especial de quatro dias, intitulado “Dança sem idade”, que inclui a realização do simpósio “Sensibilização para outros corpos” e várias actividades práticas para profissionais da dança com mais de 40 anos.

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