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Festival ao Largo
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Festival ao Largo regressa ao Largo de São Carlos com eventos grátis

O festival volta à cidade já esta sexta-feira. A programação contempla cinco espectáculos de música clássica e dança, sempre às 21.00 e de entrada gratuita.

Raquel Dias da Silva
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Raquel Dias da Silva
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A 13.ª edição do Festival ao Largo, que regressa finalmente ao Largo de São Carlos, arranca na próxima sexta-feira, 9 de Julho, às 21.00, com a Orquestra Sinfónica Portuguesa e a meio-soprano Cátia Moreso. Com direcção musical da maestrina Joana Carneiro, o espectáculo Batidas do Destino, que reúne obras de Manuel Falla e Ludwig van Beethoven, repete-se no sábado, dia 10.

Na semana seguinte, nos dias 16 e 17 de Julho, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) voltará a subir ao palco, desta vez da sala principal do Teatro Nacional São Carlos, sob direcção de Antonio Pirolli. A sessão, dedicada a Música para Cinema, terá transmissão na RTP2 e para o Largo através de um ecrã – foi esta a forma encontrada para que o espectáculo possa ser visto por mais gente, uma vez que a lotação de lugares está limitada a 200 pessoas.

Neste segundo espectáculo, a OSP e o Coro do Teatro Nacional São Carlos vão interpretar composições de John Williams, Ennio Morricone e Leonard Bernstein. “Imperial march”, “Duel of the fates” and “Hymn to the fallen”, de Williams, para a saga de Star Wars; “Deborah’s theme”, de Era uma vez na América, de Morricone; e “Selections for orchestra”, do filme West Side Story, fazem parte do repertório previsto.

Antes, o Largo irá acolher quatro agrupamentos musicais distintos. O ciclo Agora muda tudo é a proposta para 12 de Julho, com 12 canções para voz e ensemble com música de Nuno Côrte-Real, a partir de poemas de José Luís Peixoto. Estreado em Torres Vedras e gravado em disco, este concerto conta com o Ensemble Darcos e a cantora Maria João.

Para 13 de Julho, a soprano Dora Rodrigues e o tenor Marco Alves dos Santos propõem Da Opereta à canção napolitana, com interpretação musical a cargo da Orquestra Sinfónica do Conservatório Regional de Artes do Montijo. No dia seguinte, 14 de Julho, há Paisagens ibero-americanas, com composições de artistas como Abel Ferreira, Léon Cardona, Astor Piazzolla e Carlos Gardel. António Saiote (clarinete), Artur Caldeira (guitarras), Daniel Paredes (guitarra clássica) e Carlos Meireles (voz) são os intérpretes.

Já a 15 de Julho, é a vez de Fado canção e guitarradas, um espectáculo interpretado pelo ensemble Lusitânia V, com arranjos e adaptações de Jorge Varrecoso.

Se preferir dança, há outras datas a não perder. Nos dias 22, 23 e 24, a Companhia Nacional de Bailado apresenta três peças interpretadas pelos bailarinos da temporada 2020-21: Shostakovich Pas-de-Deux, com coreografia de Yannick Boquin; O Canto do Cisne, com coreografia de Clara Andermatt; e In the Future, com coreografia de Hans van Manen.

O festival encerra a 27 e 28 de Julho com Território IV, produzido pelos Estúdios Victor Córdon, que traz a Portugal excertos de Entity, coreografado pelo britânico Wayne McGregor, e uma nova criação do coreógrafo emergente israelita Shahar Binyamini. O programa, que acolhe e trabalha com 12 jovens bailarinos provenientes de escolas de dança de todo o país, inclui ainda a exibição de uma curta-metragem do realizador João Afonso Vaz.

À semelhança do ano passado, haverá transmissão via streaming dos espectáculos integrados na programação, através dos canais digitais do festival e do patrocinador, Millennium bcp.

Largo de São Carlos, Teatro Nacional São Carlos. De 9 a 28 de Julho. Seg-Sáb 21.00. Entrada Livre.

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