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Há ópera no metro: ‘Manifesto Nada’ cai no Cais do Sodré

Átrio da estação acolhe, ao final da tarde desta quarta-feira, alguns momentos da ópera dadaísta, e fora dos cânones, de António Sousa Dias.

Rute Barbedo
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Rute Barbedo
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Se a lógica não é a regra no dadaísmo, encetado após a I Grande Guerra, por que não levar a ópera a uma estação de metro? Nesta quarta-feira, 17 de Janeiro, entre as 17.30 e as 19.00, o átrio da estação do Cais do Sodré recebe momentos da ópera (entretanto editada em álbum) Manifesto Nada, uma criação de António Sousa Dias que parte dos manifestos dadaístas de Tristan Tzara, contra a lógica e a razão, o burguesismo, as convenções e o establishment.

Neste happening no Cais do Sodré, torna-se, assim, possível viajar no universo do movimento DADA, "cortejando a desconstrução, flirtando com a colagem, namoriscando a irreverência, num piscar de olhos a diferentes expressões musicais contemporâneas ou próximas do movimento DADA", sublinha o Metro de Lisboa. 

A ópera Manifesto Nada, editada em CD e álbum digital (numa co-produção da companhia Inestética e da Miso Music Portugal) tem encenação de Alexandre Lyra Leite e interpretação de Rui Baeta (barítono), Joana Manuel (soprano), Célia Teixeira (soprano), Fábio Oliveira (trompete), Philippe Trovão (saxofone tenor), Guilherme Reis (contrabaixo) e António Sousa Dias (electrónica).

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