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Há um aumento de lagartas do pinheiro em Lisboa. Saiba quais os cuidados a ter

Raquel Dias da Silva
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Raquel Dias da Silva
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As condições climáticas têm sido favoráveis a uma “forte proliferação desta praga na cidade”. A Câmara Municipal de Lisboa chama a atenção para as lagartas do pinheiro e os cuidados especiais a ter em espaço urbano.

A processionária, também conhecida como lagarta do pinheiro, afecta pinheiros e cedros e representa um risco para a saúde pública em caso de contacto directo. As possíveis reacções alérgicas traduzem-se em irritação cutânea com prurido, ardor, pele vermelha e inchaço, irritação ocular, em tudo semelhante a uma conjuntivite, ou tosse e dificuldade respiratória.

Para saber como actuar, a Câmara Municipal de Lisboa partilhou esta segunda-feira mais informação acerca desta praga e dos cuidados a ter, através de uma publicação no Facebook“Em caso de aparecimento de sintomas, lave a zona afectada com água corrente e dirija-se a um posto médico ou ao hospital mais próximo”, aconselha a autarquia. Foi também distribuído um documento com mais informações, desde a razão “por que é difícil o controlo da praga em espaço urbano” à razão “por que afecta os animais de estimação e companhia”.

Além da Câmara Municipal de Lisboa, também a Direcção-Geral da Saúde alerta para “ataques de elevada intensidade desta praga”, com “milhares de pêlos urticantes que se espalham pelo ar”. Como métodos preventivos, recomenda-se tratamento químico (através da aplicação de inseticidas, por exemplo), tratamento mecânico (através da destruição de ninhos de processionárias) e uso de “armadilhas iscadas com feromonas sexuais, para a captura dos machos”, que se encontram à venda em Portugal e “não são dispendiosas nem difíceis de utilizar”.

Se detectar zonas afectadas com ninhos de seda ou lagartas no solo, afaste-se do local e “informe a Protecção Civil, a Câmara Municipal ou o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas”. No caso de contacto directo, poderá também ligar para a linha Saúde 24 – 808 242 424 – ou, em caso de emergência, para o 112.

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