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Há um cometa “muito brilhante” a cruzar o céu

Se perder a oportunidade de o ver, não voltará a fazê-lo tão cedo: o cometa NEOWISE não tornará a passar tão perto da Terra nos próximos seis mil anos.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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O cometa NEOWISE, também conhecido como C/2020 F3, tem entusiasmado os astrónomos e até mesmo os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional. Foi descoberto no final de Março e agora está suficientemente brilhante para ser visto a olho nu em zonas com pouca ou nenhuma poluição luminosa. Mas se tiver uns bons binóculos não hesite em dar-lhes uso: a experiência promete ser ainda melhor.

Foi visto pela primeira vez a cerca de 525 quilómetros acima da superfície da Terra pelo NEOWISE, um telescópio espacial lançado pela NASA em 2009. Actualmente, a magnitude do astro — que é medida numa escala em que quanto menor for o valor, mais brilhante é o corpo celeste — é de 1.6, o que significa que o cometa deverá ser visível a olho nu sob céu escuro, excepto em zonas com muita poluição luminosa.

No início de Julho, o cometa estava mais próximo do Sol, a cerca de 43 milhões de quilómetros. O ponto de maior aproximação à Terra será atingido por volta dos dias 22 e 23 de Julho, de acordo com as previsões actuais: o astro vai estar a cerca de 103 milhões de quilómetros do nosso planeta. Mas há muitas oportunidades para o ver já nas próximas semanas.

Por enquanto, o cometa é visível de madrugada, por volta das 04.00, segundo o The Sky Live, que não só fornece gráficos de localização para os objectos mais fascinantes do Sistema Solar como dados precisos em tempo real. Em Lisboa, por exemplo, o cometa é visível na direcção leste a uma altitude de 62.º acima do horizonte.

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