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ICON, um rooftop para olhar o Tejo de copo na mão

A nova aposta do Hyatt Regency, o hotel de cinco estrelas, em Belém, é um bar de cocktails nas alturas. Na carta, Filipe Ventura reinventa os clássicos.

Teresa David
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Teresa David
Jornalista
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Francisco Romão Pereira ICON
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É a cidade das sete colinas mas, no que toca a vistas, há poucas tão desafogadas quanto esta. É que com o Tejo aos pés, a ponte 25 de Abril ao lado, e a margem sul de frente, num ângulo limpo, é difícil não ficar impressionado. Estamos no ICON, o mais recente rooftop de Belém, no topo do hotel Hyatt Regency, aberto no ano passado, onde a paisagem é o cartão de visita, mas são os cocktails que enchem a mesa.  

Já com um restaurante – o Viseversa –, um SPA de luxo e salas de reuniões, “o rooftop era o que a propriedade Hyatt necessitava”, afirma Luís Moreira, director de F&B do cinco estrelas, que nos recebe. O objectivo, diz, é atrair empresários, satisfazer quem pernoita e, claro, não perder de vista a vista. “Sendo um hotel muito perto do Centro de Congressos era importantíssimo ter um aspecto diferenciador daquilo que é a oferta corporate. Também é algo que os nossos hóspedes procuram”, explica. 

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Francisco Romão PereiraICON

O espaço é amplo o suficiente para caberem 60 pessoas, e também é harmonioso, em tons claros, com algumas camas balinesas. “Acreditamos muito no potencial deste espaço e sabemos que ele irá sofrer alterações. Não posso comprometer-me no que toca a áreas de sombra, mas iremos facilitar com algumas tecnologias para que todos estejam confortáveis”, assegura o director. Futuramente, também vai nascer uma ponte que conecta o ICON com o Sunset Deck, um outro terraço usado para aulas de ioga, cycling e actividades ligadas ao bem-estar. 

Segundo o responsável, o nome, ICON, “vem de icónico, diferenciador, vibrante” e, nisso, a carta também tem um papel. Nela, Filipe Ventura, também responsável pelo bar do Viseversa, reinventa os clássicos da coquetelaria. “Já que temos um espaço com uma vista que não existe em mais lado nenhum, pegámos naquilo que são os cocktails clássicos e reinventámo-los para mostrar o nosso lado mais artístico”, justifica Luís Moreira. 

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Francisco Romão PereiraMojito

Veja-se o the golden hour negroni (17€), chamado assim em honra do pôr-do-sol, e preparado com o tradicional gin, o campari (aqui infusionado com café), e vermute com meloa, que lhe confere a cor amarelada. No mystic mule (16€), o mixologista substituiu a vodka do tradicional moscow mule pelo mezcal, que lhe confere um toque fumado. A cosmic margarita (18€), é feita com tequila, um licor caseiro de coentros e lima e ananás. O sal do rebordo do copo converte-se numa hóstia de ananás salgada. O crystal mojito (16€), totalmente transparente, é composto por rum, licor de cardamomo caseiro, soda e uma espuma de hortelã. E como a partilha faz parte do conceito deste rooftop, também há as punch bowls (38€-42€), cocktails em tamanho grande para partilhar. 

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Francisco Romão PereiraMystic Mule

Tiago Silva, chef executivo do Viceversa, prepara os snacks que acompanham as bebidas. Entre as sugestões há um prato com queijo creme, salmão e aneto (14€) e outro com lírio, pimento e algas (14€). 

Às sextas e sábados, entre as 20.00 e as 23.00, a animação fica a cargo de um DJ residente. Volta e meia também há umas activações de marca a acontecerem. 

Hyatt Regency Lisboa, Rua da Junqueira, 63 (Belém). Seg-Dom 18.30-01.00

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