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Fotografia: Manuel Manso

Índice de mobilidade da Microsoft põe Lisboa no pódio da qualidade de estradas

A Microsoft fez um índice com dados relativos à mobilidade de 29 cidades europeias. Entre elas está Lisboa que brilha em algumas categorias analisadas, ao mesmo tempo que precisa de acelerar noutras.

Renata Lima Lobo
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Renata Lima Lobo
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A Microsoft Portugal divulgou alguns resultados do seu Índice de Mobilidade, uma iniciativa que avalia o nível de desenvolvimento e implementação de medidas de mobilidade urbana inteligentes. A gigante informática analisou dados de 29 cidades europeias, entre elas Lisboa, que foi considerada a segunda melhor cidade ao nível da qualidade das estradas e a quarta com melhor retorno nas medidas de mobilidade urbana adoptadas. Ficou ainda na quinta posição relativamente aos dados da entrada de carros eléctricos no parque rodoviário e também dos níveis de concentração de partículas finas no ar, uma performance de 36% acima da média.

Há vários números animadores para o futuro da mobilidade em Lisboa. A cidade ficou na sexta posição no que diz respeito ao uso de transportes com recurso a energias renováveis, na sétima quanto ao nível de adequação face ao volume de tráfego e a aposta em meios de locomoção mais verdes colocou Lisboa a meio da tabela nesta categoria, ficando em 13º lugar.

Mas nem tudo foram rosas para a capital portuguesa nos rankings feitos pela Microsoft para este Índice de Mobilidade. A pontuação de Lisboa foi penalizada pelo tempo despendido nos meios de transporte da cidade, apesar de existirem alternativas como as trotinetes eléctricas partilhadas, cujo volume de utilização posiciona Lisboa no 5.º lugar do índice.

A cidade portuguesa fica no último lugar da tabela quanto o assunto são os investimentos públicos nas infra-estruturas de mobilidade urbana, “demonstrando um baixo nível de digitalização das instituições do Estado comparativamente às restantes cidades europeias”, lê-se no comunicado da Microsoft. Também o nível de satisfação dos residentes desce a pique em Lisboa, assim como em Atenas, as cidades que estão empatadas no fundo da tabela nesta categoria.

Esta análise de dados teve como base mais de 20 fontes internacionais – como o Eurostat, a Agência Europeia do Meio Ambiente ou a OCDE – e um total de 35 indicadores de mobilidade urbana inteligente. As cidades que estiveram sob escrutínio foram Amesterdão, Atenas, Barcelona, Berlim, Birmingham, Bruxelas, Budapeste, Colónia, Copenhaga, Dublin, Hamburgo, Helsínquia, Lisboa, Londres, Lyon, Madrid, Manchester, Marselha, Milão, Munique, Oslo, Paris, Praga, Riga, Roma, Estocolmo, Tallinn, Viena e Varsóvia.

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