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©João Pimentel Ferreira/Gulbenkian

Jardim de Verão da Gulbenkian é para todos e há música de B Fachada, Luís Severo e Norberto Lobo

A Gulbenkian convidou a Zé dos Bois para fazer a curadoria da programação. Há concertos de B. Fachada, Noberto Lobo, Maria Reis ou Luís Severo, sem esquecer a Orquestra Gulbenkian.

Escrito por
Francisca Dias Real
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Jardim e Verão são duas palavras que soam como mel aos nossos ouvidos. E a Gulbenkian teima (e muito bem) em juntá-las naquela que é a sua edição anual do Jardim de Verão, evento que regressa a partir de 3 de Julho e estende-se pelos três primeiros fins-de-semana desse mês com concertos, oficinas, performances e até estátuas interactivas.

O Jardim de Verão traz a um dos melhores jardins da cidade uma programação em cheio para passar os fins-de-semana ocupado, em família ou com amigos, e quase sempre ao ar livre, que é como se está bem. Este ano, e pela primeira vez, no âmbito do programa Gulbenkian convida, a Zé dos Bois é desafiada a construir para o espaço uma programação transdisciplinar e eclética, com artistas a residir em Portugal. 

Todos os domingos de manhã serão ocupados pelo workshop de serigrafia de máscaras da Oficina Arara, O Diabo da serigrafia, às 10.00. Já as tardes, tanto de sábado como de domingo dos dois últimos fins-de-semana, estão guardadas para duas performances que decorrem no palco do Grande Auditório – onde os lugares serão reduzidos. Às 17.30 começam as performances de Gustavo Sumpta, Primeira lição de voo. Pobre não tem metafísica e depois O melhor mundo possível (dias 11, 12, 17 e 18). Mais tarde, a partir das 19.00, arranca a performance de ANIMAL ANIMAL, de Tiago Barbosa e Cláudio da Silva (dias 11, 12, 17 e 18), uma criação inédita para o espaço.  

A música é a estrela das noites de sexta a domingo com concertos no Anfiteatro ao Ar Livre, que vão desde sonoridades clássicas ao funaná. Na sexta, dia 3, o Jardim de Verão é inaugurado com um concerto de Maria Reis, metade da dupla Pega Monstro, e logo a seguir uma apresentação especial, o concerto Ruin Marble, de Alexandre Estrela, Gabriel Ferrandini e Pedro Tavares. 

No sábado, 4, Norberto Lobo sobe ao palco às 21.00, e depois é a vez de  João Pais Filipe e Burnt Friedman. Às 21.00 de domingo, 5, o dia fecha com um concerto da Orquestra Gulbenkian, dirigida por Joana Carneiro – espectáculo esse que se repete às 21.00 de dia 10 de Julho, desta vez com dirigido por Nuno Coelho.

B.Fachada volta aos concertos com uma apresentação no dia 11, às 21.00, seguido do cabo-verdiano, Julinho da Concertina, emigrado em Portugal desde antes do 25 de Abril.

No dia 12, assista ao concerto Som Crescente, de Peter Evans (21.00), que depois volta a apresentar-se com  João Barradas e Demian Cabaud. O último fim-de-semana arranca com um concerto de Marco Franco, com Joana Gama e Tiago Sousa (dia 17, 21.00), precedido do espectáculo CALHAU!, com a participação de Vasco Alves. 

Luís Severo dá o ar da sua graça às 21.00 de dia 18 e logo depois é a vez de Selma Uamusse. O Jardim de Verão da Gulbenkian fecha com um concerto (21.00) do grupo de metais da Orquestra Gulbenkian, dirigido por Diego Costa.

Além de toda esta programação, durante os sábados e domingos, de 4 a 19 de Julho, entre as 10.00 e as 20.00, o Jardim da Gulbenkian transforma-se no Jardim Concreto com três instalações: Hortus da dupla Patrícia Portela e Christoph De Boeck, ESTADO EROSÃO, do coletivo Berru, e À Margem de Paulo Morais. São esculturas que promovem “a reflexão sobre questões actuais: a nova época geológica em que vivemos, a crise ambiental provocada pela actividade humana e as repercussões – sociais, ecológicas e económicas – desta actividade”, pode ler-se em comunicado. 

Todas as atividades são de entrada gratuita, à excepção dos concertos (10€, bilhetes à venda em breve no site).

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