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Jobim: vinho e petiscos com sotaque do Brasil

Escrito por
Raquel Fernandes
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Não é novidade para ninguém que os vinhos são do melhor que Portugal tem para oferecer. O Jobim, no número 116 da Rua da Imprensa Nacional, é só mais uma prova disso. Em soft opening desde o início de Dezembro, este novo bar promete celebrar o vinho e os petiscos da melhor forma.

O nome do espaço já revelava uma ligação, afinal é uma homenagem ao músico brasileiro Tom Jobim, mas o sotaque do proprietário, António Almeida, não engana ninguém: há Brasil ali presente. Ligado há muito tempo à restauração, o enólogo de formação, com família portuguesa, decidiu regressar às origens com um projecto em parceria com o actor brasileiro Thiago Rodrigues, que integra o elenco da novela da TVI Valor da Vida, e Pedro Ivo de Carvalho, dono do antigo Deli, o sítio de pequenos-almoços que ali funcionava anteriormente.

Fotografia: Manuel Manso

O Jobim fica entre o Príncipe Real e a zona de São Bento e embora pequeno tem uma carta de vinhos e petiscos do mundo inteiro. A carta de vinhos, composta maioritariamente por referências portuguesas, é complementada por petiscos que celebram a gastronomia internacional e a reinventam com os melhores produtos nacionais. António seleccionou brancos, tintos, Portos, rosés, moscatel e espumantes para preencher a montra de vidro – se estiver assoberbado com tanta oferta, o enólogo está sempre lá para fazer recomendações. Há vinho a copo (entre os 4€ e os 18€) ou à garrafa (entre os 14€ e os 79€) mas também pode pedir um cocktail.

Tártaro de salmão
Fotografia: Manuel Manso

Na cozinha está o chef Cláudio a preparar os petiscos pensados criteriosamente para acompanhar a selecção de vinhos. Há tártaro de salmão (10,50€), tostas com lombo e abacaxi ou com presunto e queijo da Serra (8€), uma reinvenção de húmus feita com tremoço, azeitona e chia (8€), as clássicas tábuas de enchidos (7€), e ainda algumas propostas doces como a goiabada com queijo do Pico (4,50€) ou o pudim feito com o whiskey Jack Daniels (5€).

Se passar à porta do Jobim, vai ouvir logo os sons de jazz e bossa nova que convidam turistas e vizinhança a entrar. Lá dentro há um banco corrido, estofado em tons de bege, quatro mesas e um balcão junto à janela. Os copos são desirmanados e os quadros têm obras de pintura famosas recriadas de forma original. No Jobim não é preciso muito, só vontade de apreciar o néctar. Sem pressas e ao som de boa música.

Rua da Imprensa Nacional, 116F (Príncipe Real) Qua-Qui 17.00-2.00 Sex-Sáb 17.00-03.00.

Edição de Inês Garcia

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