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O ranking da consultora Mercer situa a capital portuguesa na 38ª posição, subindo cinco lugares face ao ano anterior. Viena lidera.
Se a Europa é o melhor continente para viver, Lisboa não vai nada mal na contenda entre capitais. Segundo o Estudo à Qualidade de Vida 2018 da consultora Mercer, que analisou 231 cidades em todo o mundo, a capital portuguesa encontra-se na 38.ª posição. Não só escalou cinco lugares em relação ao estudo anterior como ultrapassa cidades como Paris, Londres, Milão, Madrid e Nova Iorque.
Quanto aos grandes vencedores, Viena, no primeiro lugar do ranking, leva a taça. Ou melhor, leva a nona taça, já que há nove edições que lidera a tabela. De resto, oito das cidades do top 10 são europeias. Depois da capital austríaca, surgem Zurique (2.º lugar), e Auckland e Munique, ambas em 3.º lugar. Vancouver completa o top das cinco melhores cidades, apresentando-se como a cidade norte-americana melhor posicionada no ranking. Singapura (25.º lugar) e Montevideu (77.º lugar) são as cidades mais bem classificadas na Ásia e América Latina, respectivamente.
Já o pior sítio para se viver no mundo é Bagdade. Refira-se que a Mercer se baseia na avaliação de uma série de critérios sobre as condições de vida, que incluem o ambiente social e político de um país, os níveis de educação, os serviços públicos e transportes, o cenário económico ou as condições naturais.
Este ano a consultora disponibiliza ainda um ranking isolado sobre as condições de saneamento das cidades. No que toca à análise das infraestruturas relacionadas com a remoção de resíduos e esgotos, níveis de doenças infeciosas, poluição do ar, fornecimento e qualidade de água, Lisboa encontra-se em 59º lugar e a vencedora é Honolulu, no Havai.