A Time Out na sua caixa de entrada

Procurar

Lisboa Mistura muda-se para a Quinta das Conchas e festeja a diversidade

Escrito por
Francisca Dias Real
Publicidade

Abrir as portas da cidade para deixar entrar o mundo, desta vez directamente para o Jardim da Quinta das Conchas. Arranca este sábado mais uma edição do festival Lisboa Mistura e, até segunda, por lá fica o palco montado para um encontro entre ritmos e culturas, a preço zero.

Durante três dias, juntam-se músicos do Médio Oriente, da América do Norte e de África com grupos comunitários de várias freguesias de Lisboa, numa iniciativa promovida pela Associação Sons da Lusofonia. A ideia é promover o encontro de pessoas e de comunidades com espetáculos e encontros artísticos que incorporem os vários ritmos e as várias tendências culturais.

No sábado, a festa começa as 18.00 com o DJ Ricardo Alves e segue noite dentro com Al-Qasar, um grupo criado pelo produtor franco-americano Thomas Bellier, com raízes em quatro continentes e que mistura sons do garage rock psicadélico com instrumentos tradicionais do mundo árabe. O concerto acontece às 19.30.

O segundo dia de Lisboa Mistura começa com um ensaio aberto (15.00) da OPA – Oficina Portátil de Artes, projecto pedagógico e artístico que trabalha na construção de uma rede de trabalho entre bairros que permita aos jovens aceder a ferramentas e práticas artísticas, integrando-os na área da música. A festa segue com um Sunset Mistura, às 18.30, com a DJ Mãe Dela com sonoridades da soul, funk ou jazz, e o dia fecha (19.30) com Akua Naru, artista norte-americana de hip hop. Naru conta já com quatro álbuns lançados em nome próprio e as suas performances são acompanhadas por uma banda.

O último dia de Lisboa Mistura acerta no feriado e começa com a Festa Intercultural, que vem celebrar a diversidade e a cidadania, e quer combater os preconceitos racistas, homofóbicos e nacionalistas (15.00). Há mais um Sunset Mistura com DJ Johnny, às 18.30, e o encerramento faz-se com os África Negra (19.30), que apresentam o novo disco Alia cu omali, gravado entre São Tomé e Lisboa.

+ O melhor das Festas de Lisboa 2019

Últimas notícias

    Publicidade