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LU.CA - Teatro Luís de Camões
LU.CA - Teatro Luís de Camões

LU.CA quer reforçar ligações com escolas e alunos na nova temporada

Esta temporada foi pensada para o teatro, mas também para o espaço online e para acontecer dentro das escolas e com o contributo dos alunos. Arranca a 11 de Setembro.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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Os primeiros quatro meses da nova temporada do LU.CA vão contar com música, teatro, cinema e até ópera em miniatura. Mas não só. A par da programação, que inclui um novo projecto para acontecer exclusivamente nas escolas de Lisboa, o Teatro Luís de Camões lança também uma open call para a primeira edição das Residências Artísticas Acompanhadas.

“O LU.CA é um teatro que faz perguntas, quase como as crianças, e está na idade dos porquês”, avisa a directora artística Susana Menezes, que se confessa motivada pela procura de respostas mais robustas em formas criativas. É, por isso, que se estreiam dois novos projectos.

Começa-se logo em Setembro, com a open call para artistas das áreas de teatro, dança, vídeo, música, poesia e cinema que desenvolvam ou queiram desenvolver projectos de criação para crianças e jovens. Ao longo do ano de 2022, o LU.CA vai acolher os projectos seleccionados para os quatros períodos de residências.

Outra das novidades desta temporada tem nome de bolo. Chama-se Mil-Folhas, estreia-se em Outubro e foi pensado para criar novas relações entre alunos das escolas de Lisboa e obras literárias estudadas em vários níveis de ensino, através de propostas de expressão dramática, como pequenas encenações ou oficinas. Contos Gregos, de António Sérgio, Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco, e Aventuras de João Sem Medo, de José Gomes Ferreira, são as obras a abordar já a partir de Outubro.

Antes, pelas 16.30 de 11 de Setembro, a temporada arranca com a primeira de duas sessões de cinema para toda a família (3€ cada) programadas pelo curso de Animação Digital da Universidade Lusófona, com a articulação da professora Sandra Ramos. Ao longo da temporada 2021/2022, estes alunos vão escolher outras curtas e longa-metragens a exibir no LU.CA.

Segue-se, de 17 a 28 de Setembro, o concerto Mais Alto! (Sex 18.30, Sáb-Dom 16.30, 3€-7€), uma proposta de Francisca Cortesão, Sérgio Nascimento e Isabel Minhós Martins, que chegam ao LU.CA com as mãos cheias de canções que mudaram o mundo.

Outubro arranca com o regresso de Válvula, de António Jorge Gonçalves e Flávio Almada (ou LBC Soldjah). Entre os dias 1 e 24 (Sex 18.30, Sáb-Dom 16.30, 3€-7€), os miúdos são convidados a fazer uma viagem, a partir da história do graffiti e à boleia de uma apresentação que cruza música, conferência e performance. No meio de muitas perguntas, sobressai uma: “porque riscamos as paredes de maneira informal desde há milhares de anos?”.

Mais tarde, a 16 e 17 de Outubro, o cinema regressa ao grande ecrã, com mais duas sessões de curtas no escurinho, novamente pelas 16.30, mas desta vez com uma selecção focada no som e na música como contadores de histórias. Das Gavetas Nascem Sons (2017), de Vítor Hugo Rocha, e Inkfulness (2018), de Inês Carrilho, Maria Vieira e Marta Domingos, são dois dos títulos em cartaz.

Já em Novembro, entre a agenda recheada, destaca-se a estreia de O Estado do Mundo (Quando Acordas), uma produção Formiga Atómica, de Inês Barahona e Miguel Fragata, que pretende explorar a relação causa-efeito entre pequenos gestos e grandes consequências. Até que ponto adicionar um cubo de gelo na bebida ou barrar o pão com manteiga são gestos sem consequência? Entre 11 e 28 de Novembro (Sáb 16.30, Dom 11.30 e 16.30, 3€-7€), irá procurar responder-se a esta e a outras questões sobre as alterações ambientais e a crise climática.

Em paralelo, a Formiga Atómica preparou também a série Isto Não É Uma Brincadeira – A Crise Climática Em 8 Mini-Episódios, com conversas com especialistas, encontros com artistas, refeições sem desperdício e tutoriais com activistas, disponíveis no site e nas redes sociais do LU.CA.

A fechar o ano, chega ao Teatro Luís de Camões O Anel do Unicórnio – Uma Ópera Em Miniatura (3€-7€). Com libreto de Ana Lázaro, música de Martim Sousa Tavares e encenação de Ricardo Neves-Neves, o espectáculo acompanha as desventuras de Piccolo Bambino Monte Verde, filho de dois cantores líricos, enfadado por viver ele próprio dentro de uma ópera que nunca acaba. Para ver entre 3 e 19 de Dezembro, nas sextas, às 18.30, sábados, às 16.30, e domingos, às 11.30 e às 16.30.

A programação online, que tem desempenhado um papel fundamental no contexto de pandemia, continua a fazer parte das propostas do LU.CA para a nova temporada. Além de duas playlists (criadas pelo pianista e compositor Simão Costa e pelo maestro Martim Sousa Tavares), a actriz Catarina Rôlo Salgueiro vai dar voz a O Principezinho, no novo projecto áudio Um Livro Aos Bocadinhos, a partir de 23 de Dezembro.

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