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Luísa Guerra vence Bolsa Amélia Rey Colaço com peça sobre a sexualidade na era digital

Foi com a peça ‘TOSHiiB4’ que a criadora, nascida em 2003 em Santa Maria da Feira, venceu a bolsa atribuída pelo Teatro Nacional D. Maria II.

Beatriz Magalhães
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Beatriz Magalhães
Jornalista
Luísa Guerra
Filipe Ferreira | Luísa Guerra
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Luísa Guerra é a vencedora da oitava edição da Bolsa Amélia Rey Colaço. TOSHiiB4, criação que se situa entre a não-ficção e a fantasia, foi o projecto com o qual a artista ganhou a bolsa no valor pecuniário de 24 mil euros. 

A peça de Luísa Guerra, actriz e encenadora de 22 anos, natural de Santa Maria da Feira, foi distinguida pelo júri encabeçado por Pedro Penim, director artístico do Teatro Nacional D. Maria II, de um total de 71 candidaturas. Ao propor uma revisão empírica da sexualidade na era digital, o texto cruza referências biográficas da criadora e co-criadoras do espectáculo com referências literárias. A história parte de uma festa do pijama entre três amigas para reflectir acerca da infância, adolescência e educação sexual e para, no fim, perguntar se é mais íntimo convidar alguém para o nosso quarto ou dar-lhe a palavra-passe do computador. 

Além da atribuição do valor pecuniário de 24 mil euros, a Bolsa Amélia Rey Colaço dá acesso a várias residências artísticas e a possibilidade de apresentar a peça nos quatro teatro parceiros da bolsa. São eles o Teatro Nacional D. Maria II, A Oficina/Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, O Espaço do Tempo, em Montemor-o-Novo, e o Teatro Viriato, em Viseu. 

A bolsa, que no ano passado foi atribuída a Gaya de Medeiros e Ary Zara, foi criada em 2018, em homenagem a Amélia Rey Colaço, com o objectivo de distinguir artistas e companhias de teatro emergentes, nacionais e estrangeiras, residentes em Portugal. 

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