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Lusco-Fusco: cinema ao ar livre, jantares, concertos e teatro no Polo Cultural Gaivotas

Escrito por
Francisca Dias Real
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O portão do Polo Cultural Gaivotas abre-se de novo para receber o Lusco-Fusco. De Julho a Setembro, as noites são mais longas e por isso a proposta é que as aproveite com cinema ao ar livre, música, teatro, performance e gastronomia. A sessão de abertura está marcada para 4 de Julho.

O pátio está à sua espera e preparado para receber a quarta edição do evento, que terá este ano dez sessões de cinema ao ar livre, com filmes inseridos no ciclo No País do Cinema, que arranca a 10 de Julho com Stuart, de Zepe e Na Cidade Branca, de Alain Tanner. No dia 17, será projectado Quaresma, de José Álvaro Morais e a 24 há sessão dupla com Ici, de Pierre-Marie Goulet e Como Passei o Fim do Mundo, de Catalin Mitulescu. A 31 de Julho, passam os filmes Clandestino, de Abi Feijó e Le Havre, de Aki Kaurismäki, e a primeira sessão de Agosto é dedicada à obra de Abi Feijó, Os Salteadores, e Bab Sebta, de Pedro Pinho.

O Comboio Mistério, de Jim Jarmusch, é a longa de dia 14 de Agosto e, na semana seguinte, a 21, há O Vento Levar-nos-á, de Abbas Kiarostami.  La Tempestaire, de Jean Epstein, e A Dupla Viagem, de Teresa Garcia são os filmes de dia 28. Em Setembro, o ciclo conta com La Morte Rouge, de Victor Erice e Ponto Morto, de André Godinho – ambos no dia 4 –, e para encerrar há Stromboli, de Roberto Rosselini. Os filmes começam sempre às 21.30.

Quanto à música, a Filho Único faz curadoria dos concertos do Lusco-Fusco, começando pelo da sessão de abertura, dia 4 de Julho, onde Mar & Sol Sound System assumem as rédeas da mesa de som, antes do cabo-verdiano Blyk Tchutchi o fazer. A 8 de Agosto é a vez de Jasmim subir ao palco, e para encerrar a lista de artistas há Sallim no último dia do evento, a 12 de Setembro.

A comida é um dos tentáculos fortes do Lusco-Fusco que celebra a gastronomia internacional com jantares temáticos: o primeiro acontece a 10 de Julho com o chef Nuno Carrusca (Água no Bico) que prepara uma refeição de Moçambique. A 15 de Agosto, servem-se pratos de Timor-Leste e de São Tomé e Príncipe no dia 5 de Setembro. Os jantares são preparados como uma interpretação de pratos típicos a partir do conceito de cozinha inclusiva com as dietas paleo, vegan, vegetariana e crudívora. Incluem uma bebida, prato e sobremesa, tudo por 15€ – para se inscrever basta escolher a data que mais lhe agradar e enviar email para os respectivos chefs (pode consultá-los aqui).

A programação inclui também uma série de momentos performativos, dois deles liderados pelo Colectivo Lost Content – o Plot IV, a 8 de Julho, e o Skool Daze, a 15 de Julho, com direcção Mirró Pereira.

A 22 de Julho, João Fiadeiro explora a concepção de tempo em O que fazer daqui para trás, uma performance mais extensa que a original, que é quase um passeio pelo bairro. Maria João Falcão apresenta Sob Convite, a 29 de Julho, uma peça que questiona as bases e a autonomia do actor.

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