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'Marilyn' eleita a melhor longa-metragem do Queer Lisboa

Luís Filipe Rodrigues
Escrito por
Luís Filipe Rodrigues
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Marilyn, de Martín Rodríguez Redondo, foi considerado o melhor filme em competição no Queer Lisboa. Foi a escolha do júri – composto por Didier Roth-Bettoni, Hugo van der Ding e Leonor Silveira –, que o descreveu como “uma primeira longa-metragem, com uma linguagem nunca manipuladora, um olhar realista que nos propõe um retrato de uma pesada sociedade”.

O prémio de melhor actor foi para Victor Polster, que entrou em Girl. O filme de Lukas Dhont venceu também o prémio do público. E Kristín Thóra Haraldsdóttir foi votada a melhor actriz, pela sua interpretação em And Breathe Normally, de Ísold Uggadóttir. O júri atribuiu ainda uma menção especial à longa-metragem brasileira Tinta Bruta, de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon.

Room For A Man, de Anthony Chidiac, venceu a competição de documentários. O júri, constituído por Esra Özban, Margarida Leitão e Rui Filipe Oliveira, atribuiu também uma menção especial para Cartas para um Ladrão de Livros, de Caio Cavechini e Carlos Juliano Barros. Lunàdigas – Ovvero Delle Donne Senza Figli, de Nicoletta Nesler e Marilisa Piga, conquistou o prémio do público.

Maria Leite, Rob Eagle e Thomas Mendonça atribuíram o prémio de melhor curta a Would You Look At Her, de Goran Stolevski. O filme será exibido pela RTP2, que comprou os direitos de exibição. Além disso, O Órfão (Brasil, 2018), realizado por Carolina Markowicz, foi distinguido com uma menção especial e o prémio do público na competição de curtas-metragens.

E ainda há mais. A curta-metragem austríaca Mathias, realizada por Clara Stern, foi eleita melhor filme de escola. O júri da competição In My Shorts (Ágata Pinto, Fernando Galrito e Marta Fernandes) atribuiu ainda uma menção especial a Three Centimetres (Reino Unido, 2017), de Lara Zeidan.

Por fim, o júri da competição Queer Art, ou seja Paula Arantzazu Ruiz, Ricardo Teixeira e Victor dos Reis, considerou Inferninho, de Guto Parente e Pedro Diogenes, o melhor filme em apreço. Martyr, de Mazen Khaled, teve uma menção especial.

Ao todo, foram exibidos 100 filmes de 32 países no 22.º Queer Lisboa, entre 14 e 22 de Setembro. O festival segue agora para o Porto, mas a próxima edição em Lisboa já tem data marcada, de 20 e 28 de Setembro de 2019.

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