Notícias

Matchamama: à mesa com dois continentes

Na carta deste restaurante da LxFactory há especialidades andinas e asiáticas para provar em cenário florestal.

Teresa David
Escrito por
Teresa David
Jornalista
Matchamama
Mariana Valle Lima
Publicidade

Retratos de povos sul-americanos e asiáticos decoram as paredes do interior do Matchamama, no Lx Factory. Sobressaem entre o verde do jardim suspenso no tecto e candeeiros de palha que nos dão a sensação de que não estamos em Lisboa. Lá fora, uma esplanada com aquecedores, descontraída, bonita e também privada, com árvores a rodearem a área. João Carreira, Bernardo Silva Carvalho e Viviane Rocha Leote são responsáveis pelo restaurante, e por este andar já tratam a restauração por tu. João e Bernardo estão à frente de outros espaços, como A Praça ou o Central da Avenida, também na LxFactory; e Viviane está ligada à Confraria e ao Nikkei. Desde Setembro que, neste Matchamama, servem pratos de várias regiões da Ásia, ao mesmo tempo que dão um salto ao Peru. 

Matchamama
Mariana Valle Lima

É o chef peruano Maurício Figueiró, também do Nikkei, quem manda as refeições. Na parte asiática, o bao de caranguejo de casca mole (10,90€) é um dos favoritos, mas também o clássico pad thai, com opção vegetariana, de frango ou de camarão (12,90€-14,90€). Já da gastronomia do Peru, destacam-se os ceviches, como o de salmão com coco (13,90€), e os tiraditos, como o de peixe branco, que “são nada mais nada menos do que carpaccios de peixe com o tempero e com o salero do Peru”, detalha João Carreira. Para terminar em beleza, há várias opções de mochi (5,90€), o doce japonês, como o de chocolate branco, yuzo, manga, maracujá e matcha; gelados (4,90€), cheesecake de pastel de nata (5,90€), petit gateau de doce de leite (6,90€) e um brownie (5,90€). 

Matchamama
Mariana Valle Lima

“O restaurante tem tido muita aceitação, mas ainda estamos a afinar muita coisa. Tem corrido muito bem. Estamos muito contentes com o projecto”, afirma João Carreira. Ainda assim, o caminho não foi fácil. “Foram dois anos muito difíceis. O Matchamama surge agora porque este espaço já teve um projecto que morreu com a Covid-19. Mas sempre acreditámos muito neste espaço”, explica o responsável. À hora de almoço, as mesas da esplanada vão enchendo, porém, João diz que ainda estão a “sofrer muito com a falta de turismo em Portugal”. 

Matchamama
Mariana Valle Lima

Sobre o futuro do Matchamama, o responsável não adianta muito. “Ainda estamos muito focados na abertura, ou seja, ainda agora estamos a terminar toda a iluminação que queremos que seja bem tratada no exterior e temos ainda algumas opções que estão guardadas na gaveta para pôr na carta”, afirma. Mas adianta que há planos para ter “música ao vivo no exterior”, bem como “alguns eventos”.

Lx Factory, Rua Rodrigues Faria, 103. Seg-Sex 12.30-22.30. Sáb-Dom 12.30-23.00.

+ O Gaveto desce a Lisboa para servir lampreia no JNcQUOI

+ O clube do machado da Lx Factory cresceu e ganhou um restaurante

Últimas notícias

    Publicidade