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Manuel Manso

Metro. Análise de impacte ambiental atrasa Linha Violeta para 2026

A linha de metro à superfície vai ligar os concelhos de Loures e Odivelas. Obras devem começar em 2024.

Joana Moreira
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Joana Moreira
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O metro de Lisboa continua a crescer e já se conhecia a expansão prevista para ligar, à superfície, os concelhos de Loures e Odivelas. É a Linha Violeta que assegurará a ligação entre o Hospital Beatriz Ângelo e o Infantado, com 19 estações, 13 quilómetros de extensão, e transbordo e interface para Lisboa na estação de metro de Odivelas.

Só que se até então, como ainda consta no site do metro, a data indicada para a conclusão da empreitada era "o último trimestre de 2025", agora, a Análise de Impacte Ambiental, disponível para consulta pública desde quarta-feira, refuta este prazo, prevendo o início da construção "no primeiro trimestre de 2024 e término no segundo semestre de 2026, de modo a poder usufruir do PRR Português". 

É precisamente do Plano de Recuperação e Resiliência que chegarão os 250 milhões de euros necessários para implementar a Linha Violeta, aos quais deverá acrescer investimento dos municípios de Loures e Odivelas para "as componentes de reordenamento urbano e rodoviário e expropriações". O documento estima que o município de Loures aplique 80 milhões de euros e Odivelas outros 70 milhões. 

Traçado
Metro de LisboaTraçado do estudo de prolongamento do metro ligeiro de superfície.

Foi a 5 de Julho de 2021 que o Metropolitano de Lisboa e as Câmaras de Loures e Odivelas formalizaram a assinatura do Acordo de Cooperação para o desenvolvimento de uma rede de Transporte Coletivo em Sítio Próprio, sob a forma de um Metro Ligeiro de Superfície, que servisse "os grandes núcleos populacionais de Loures e Odivelas, fazendo a ligação entre as freguesias com maior densidade urbana e ligando os mais importantes pólos de serviços e comércio". Conforme revelado nos documentos publicados, o percurso formará um corredor em “C”, ligando o Hospital Beatriz Ângelo ao Infantado, e será na sua maioria à superfície, à semelhança do que acontece com o Metro do Porto ou o Metro Sul do Tejo, em Almada e no Seixal. 

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