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Museu Nacional de Arqueologia
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Museu Nacional de Arqueologia fecha “em breve” e só reabre em 2025

O Museu Nacional de Arqueologia será alvo de “uma intervenção profunda e hercúlea”. Deverá ficar encerrado até 2025.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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O Museu Nacional de Arqueologia (MNA), cujo espólio integra a maior colecção de tesouros nacionais ou de escultura clássica em museus portugueses, será alvo de uma “requalificação integral que não é comum em Portugal”, num total de cerca de 25 milhões de euros, o que representa o segundo maior investimento a aplicar em equipamentos culturais ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) — apenas superado pela já anunciada reabilitação do Teatro Nacional de São Carlos. O encerramento do museu, localizado na ala ocidental do Mosteiro dos Jerónimos, deverá acontecer “em breve”, segundo o próprio director do museu, António Carvalho, que apresentou o projecto de intervenção na quarta-feira, 22 de Dezembro.

Com a maior parte do espólio guardado em reservas, inacessíveis ao público, há décadas que o MNA reclamava “uma intervenção profunda e hercúlea”. O restauro e reabilitação do edificado permitirá o crescimento exponencial da sua área expositiva, para tornar finalmente visíveis partes tão relevantes da sua colecção, nunca antes expostas. “É um acto de justiça para com o museu”, sublinhou António Carvalho, reconduzido este ano na direcção, para um mandato de nove anos.

O director do MNA não adiantou o cronograma, mas a obra deverá arrancar no final de 2023 e estar concluída no final de 2025, segundo nota do Governo à comunicação social. Além da área ampliada pela cedência da Torre Oca dos Mosteiro dos Jerónimos, actualmente ocupada pelo Museu de Marinha, o MNA sofrerá uma reorganização dos espaços no subsolo, numa intervenção que servirá também para consolidar as fundações do mosteiro, protegendo-as de “vulnerabilidades sísmicas”. O projecto de intervenção no Mosteiro dos Jerónimos está orçado em três milhões de euros, igualmente no âmbito do PRR.

Para permitir a circulação das suas colecções durante o período de obras, o MNA está ainda a desenvolver parcerias no país e no estrangeiro, para continuar a participar em exposições temporárias e “levar o conhecimento arqueológico a outros locais do território”.

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