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homem com bebé ao colo numa piscina municipal
À l’abordage, de Guillaume Brac

MyFrenchFilmFestival volta a Portugal e programa um mês de cinema através da Filmin

A 12.ª edição do festival de cinema francófono conta com 30 filmes, entre longas e curtas-metragens, legendados em mais de dez idiomas.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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O MyFrenchFilmFestival regressa para a 12.ª edição entre 14 de Janeiro e 14 de Fevereiro. Em Portugal, será a Filmin a disponibilizar os 30 filmes seleccionados para esta iniciativa, que permite a espectadores do mundo inteiro partilhar o seu amor pelo cinema francófono. Entre curtas e longas-metragens, encontram-se, por exemplo, Teddy, comédia de Ludovic e Zoran Boukherma sobre um lobo adolescente; o road movie de Guillaume Brac À L’abordage; e a animação Calamity, um western coming-of-age realizado por Rémi Chayé.

De acordo com a organização deste festival digital, a selecção dos filmes organizou-se em torno de temáticas representativas da diversidade e da vitalidade do cinema francófono. Neste âmbito, dividiram-se os títulos também por secção: “French and Furious”, dedicada ao cinema jovem de autor; “Bold Youth”, para apresentar “visões da energia incondicional da juventude”; “Troubled Identities”, sobre identidade; “A Cinema of Desire”, que oferece uma “visão geral do despertar para o amor, o desejo e a sensualidade”; “Night Tales”, sobre o que acontece do anoitecer ao amanhecer; e “Voyage, Voyage”, que se assume como uma oportunidade para descobrir novos horizontes.

Un pays qui se tient sage
Un pays qui se tient sage, de David Dufresne

Entre os 30 filmes programados, listados online, destaca-se ainda o documentário Un pays qui se tient sage, de David Dufresne. Nomeado para os Prémios César, trata-se de um olhar sobre o aumento da insatisfação da sociedade perante as injustiças sociais, o monopólio da violência e os excessos da polícia na França de Macron.

Está ainda previsto um “Kids Corner”, que reúne quatro curtas-metragens de animação muda, dirigidas por cineastas jovens e promissores que acabam de se formar: Australium, sobre uma menina que tenta criar um ecossistema à sua imagem; Mido et les instrumeaux, sobre um grupo de animais músicos e um miúdo desafinado; Œil pour œil, sobre um capitão pirata que só recruta tripulantes zarolhos, tal como ele; e Trésor, sobre dois exploradores que, em busca de um tesouro perdido, atrapalham a história de amor de um polvo.

Os filmes vão ficar disponíveis a partir de 14 de Janeiro na plataforma do festival e em mais de 70 plataformas de streaming em todo o mundo, inclusive a Filmin Portugal. Será possível ver as curtas-metragens gratuitamente, mas a visualização das longas está dependente de um pagamento entre 1,99€ (por filme) ou 7,99€ (por pacote). Durante todo o festival, os espectadores são convidados a dar notas aos filmes em competição, bem como a deixar comentários no site do MyFrenchFilmFestival. No final, serão atribuídos cinco prémios: o Grande Prémio do Júri Internacional, que distinguirá uma longa-metragem; o Prémio do Público, que distingue os favoritos dos espectadores; e o Prémio da Imprensa Internacional, que premeia uma curta e uma longa-metragem.

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