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City Escape Room
© Francisco Romão Pereira / Time Out

Na City Escape Room, há câmaras dos segredos e mundos para lá do nosso mundo

A Bowling City inaugurou duas salas de fuga, uma inspirada na saga de Harry Potter e outra na série da Netflix ‘Stranger Things’.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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Estávamos em 2013 quando a Bowling City abriu portas no Centro Comercial Colombo, mesmo ao lado dos cinemas, e passou a fazer parte da lista de razões para romarias até ao Colégio Militar. Onze anos depois, inauguram o City Escape Room, com duas salas de fuga, uma inspirada na saga de Harry Potter e outra na série da Netflix Stranger Things. O conceito não é novo em Lisboa – desde 2014 que as escape rooms são cada vez mais e maiores –, mas Flávia Brázio, responsável por este novo espaço, está convencida que os dois jogos disponíveis vão surpreender até os mais experientes.

“A Bowling City tem dois gerentes, Ernesto Farinha e Sérgio Cruz, que já estavam a pensar há bastante tempo abrir uma escape room dentro do nosso espaço no Piso 2, mas para isso era preciso aumentar a área e o Centro Colombo sugeriu antes que ocupássemos esta loja no Piso 1, junto à Colomboland”, revela Flávia. “Sabemos que não é a primeira vez que uma escape room abre num centro comercial, mas era algo que faltava aqui. Os nossos clientes, a maioria jovens adultos, já nos tinham perguntado se tínhamos. Agora, acho que nos estamos a destacar pelo número de salas que cada escape room tem. Normalmente são apenas duas ou três, mas temos surpresas na manga.”

City Escape Room
© Francisco Romão Pereira / Time Out

A premissa é a mesma de todos os jogos do género: há vários enigmas para resolver e apenas 60 minutos. O objectivo é, claro, fazê-lo no menor tempo possível. Para isso, terá de pôr à prova as suas capacidades dedutivas. E não, não é permitido escalar ou mover móveis, embora alguns escondam mais do que aparentam à primeira vista. Mas, caso precisem de uma ajuda extra, o Game Master poderá oferecer dicas para avançar. Há duas salas à escolha e os níveis de dificuldade variam, embora Flávia esteja convencida que depende muito do grupo em jogo. “Eu própria, que as conheço muito bem, não tenho uma resposta muito taxativa”, confessa. “Até porque a verdade é que já recebemos grupos de jovens que, aquilo que acho mais difícil, fazem em cinco minutos.”

A primeira é inspirada na saga de Harry Potter, mas Flávia assegura que não é preciso ser um mega fã para resolver todos os enigmas. Ainda assim, como seria de esperar, há várias referências da saga na decoração, como uma mesa de xadrez, que evoca o Xadrez dos Feiticeiros, visto no clímax de Harry Potter e a Pedra Filosofal. “É um enigma difícil”, avisa Flávia, antes de nos guiar pelo espaço, onde salta logo à vista uma réplica do Chapéu Seleccionador, que os jogadores podem pôr na cabeça para descobrir a sua casa – o nosso fotógrafo experimentou e parece que é um Hufflepuff. “Há vários tipos de enigmas e algumas das pistas levam-nos a objectos que podem ser descobertos numa sala, mas na verdade são para serem usados noutra. Uma vez tivemos um grupo que levou esta informação tão a peito que tentou levar consigo tudo o que fosse possível mover.”

City Escape Room
© Francisco Romão Pereira / Time OutO Xadrez dos Feiticeiros

Já a segunda escape room é inspirada em Stranger Things e conta com uma particularidade digna de nota. O grupo começa sempre separado, metade na sala de estar de Joyce, a mãe de Will Byers, um dos protagonistas da série da Netflix, e a outra metade num laboratório clandestino. Claro que na sala de estar há luzes de Natal com um código que terá de ser decifrado. “A ideia é que os jogadores descubram como devem comunicar uns com os outros para conseguirem reunir-se antes de avançarem um pouco mais”, explica, antes de revelar – sem fazer spoilers – que tentaram evocar Dawkins e o Upside Down o melhor possível.

Se porventura os jogadores precisarem de ajuda para ultrapassar os diferentes desafios, há sempre um Game Master à disposição. “No fundo, ajudo sempre que for preciso, para que os jogadores não fiquem o tempo todo na mesma sala e possam sair daqui felizes, e também para garantir a segurança do grupo”, diz Filipe Lourenço, sem se esquecer de referir que há um ranking para o qual só vão os melhores.

City Escape Room
© Francisco Romão Pereira / Time Out

“Temos recebido a visita inesperada de muitas famílias que entram só pela curiosidade e saem a pensar ‘isto é engraçado’, e mais dia menos dia estão a fazer marcação para vir jogar. A idade aconselhada é a partir dos dez – até aos 12, é necessário o acompanhamento de um adulto –, mas a partir dos 13 já podem jogar sozinhos”, esclarece Flávia. “Claro que vêm muitos jovens adultos, que era o que esperávamos, mas temos recebido mesmo muitas famílias, inclusive avós que vêm com os netos, o que nos deixa muito satisfeitos, perceber que é um interesse intergeracional.”

Centro Colombo Piso 1 , Loja 1.048B. Seg-Qui 14.00-22.00, Sex e vésperas de feriado 14.00-23.00, Sáb 11.00-23.00 e Dom 11.00-22.00. 15€-18€/pessoa

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