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Não é Boato, há um novo restaurante na Rodrigues Sampaio

Escrito por
Inês Garcia
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A dieta mediterrânica não é moda de agora. Tem muitos vegetais, produtos frescos, muito sabor e, acima de tudo, muito espaço para criatividade, acredita o chef Manel Perestrelo. Por isso, no novo restaurante Boato, perto da Avenida da Liberdade, explora um pouco mais esta dieta antiga e acrescenta-lhe variedade. 

O couvert mostra logo a linha do restaurante: um pão grego caseiro, fermentado em casa de um dia para o outro, estendido e servido quentinho (2€), acompanhado por um creme de ricota, azeite, alho e tomilho (2,50€) e azeitonas marinadas com óregãos, alho e limão (1,50€). Depois, a carta divide-se em entradas, pratos de mar, naturais (vegetarianos), além de três opções de carne. Há ainda os pratos selvagens, com o arroz ou a quinoa na base. “O que liga tudo isto é o azeite, as ervas aromáticas. Tudo o que banha os países do Mediterrâneo”, confirma o chef, que em Junho deste ano tinha já aberto o Qura, um restaurante de comida portuguesa com apresentação moderna e com um vinho rosé produzido na Quinta do Sanguinhal como montra principal. Também em Campo de Ourique tem o Moço dos Croissants.

O couvert
Fotografia: Duarte Drago

Aqui, nos pratos de peixe, o foco principal, há salmão com molho de mostarda (12€), pataniscas de polvo com arroz de coentros (12€), corvina amanteigada com arroz de lima (15€) ou lula confitada com esmagada de coentros (14€). 

Mas a carne também está presente, com uns secretos de porco preto (16€), o borrego com pistáchios crocantes servido com cuscuz marroquino e hortelã (14€) ou o mais simples bife do lombo (17€).

Pataniscas de polvo
Fotografia: Duarte Drago

Ao natural está a salada de cuscuz de tomate seco, com limão confit, manga, hortelã e pimentos (10€) ou a de queijo de cabra gratinado com cogumelos portobello, maçã assada, pistáchios e vinagrete de limão (11€). Já nos pratos selvagens há opções como o arroz de polvo para duas pessoas (22€), o arroz negro de lula e aioli (14€), a paella de mar e terra para duas pessoas (26€) ou o risoto de quinoa e vieiras com pêra, queijo azul e avelã tostada (15€).

Beringela assada
Fotografia: Duarte Drago

Ciente de que esta é uma zona forte para almoços, ou não estivesse o restaurante, grande e luminoso, perto da Avenida da Liberdade – tem até duas entradas, uma pela Rua de Santa Marta, outra pela Rodrigues Sampaio, com ambas as extremidades envidraçadas –, Manel quis criar um menu de almoço mais rápido mas na mesma linha. Chama-se parlapié, tem o preço fixo de 12€, e tem sempre duas opções de escolha de entrada e duas de prato principal, ambas fora da carta. 

Tártaro de salmão
Fotografia: Duarte Drago

O restaurante está aberto durante todo o dia, ainda que com uma carta mais reduzida, e vai tirar partido da localização apostando em momentos afterwork, entre as 18.00 e as 20.00 – altura certa para espreitar a carta de cocktails, explorar as opções de tábuas de queijos que estão para chegar ou pedir umas entradinhas em jeito de petisco, como as beringelas assadas com creme de caju (8€), o tártaro de salmão (9€) ou a as gambas grelhadas ao sal (11€).

Uvas alimadas
Fotografia: Duarte Drago

Para dias de festa, como dita a dieta mediterrânica, olhe para as sobremesas. Há mousse de chocolate com lascas de sal (5€), papo de anjo (5€) ou as mais ligeiras uvas alimadas com sorvete de manjericão (4€).

Rua Rodrigues Sampaio, 18 (Avenida). 91 453 5590. Seg-Sáb 12.00-23.00.


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