rotunda do marquês de pombal
Fotografia: Arlindo Camacho
Fotografia: Arlindo Camacho

Os melhores restaurantes no Marquês de Pombal

É o coração rodoviário da cidade e tem cada vez mais escolha. Almoce num dos melhores restaurantes no Marquês de Pombal.

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Em roda da rotunda do Marquês de Pombal há uma série de empresas, parques (olá, relva verdejante do Parque Eduardo VII) e lojas (é só descer a Avenida da Liberdade para ter desde as lojas de luxo às de moda rápida). Motivo mais do que suficiente para a oferta ao nível da restauração estar a aumentar nesta zona central. Além dos cafés pequeninos e tradicionais ali à volta que resistem e são óptimos para dois dedos de conversa e beber a bica ao pequeno-almoço  há oferta vegan, de peixe fresco, sushi ou até de gastronomia brasileira. E tudo com opções para todas as carteiras e para todas as horas do dia.

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Os melhores restaurantes no Marquês de Pombal

  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Não se deixe enganar pelo logótipo com o porco à entrada. A única coisa literal no novo projecto do apresentador de televisão João Manzarra é o nome – isto é um antigo talho. “Veganizou” um Antigo Talho, perto do Marquês de Pombal, e abriu-o com uma cafetaria para almoços e lanches e loja multimarca, tudo inteiramente vegano. Todos os dias há um prato diferente, da responsabilidade de uma equipa comandada pela chef Filipa Ruas. É provavel apanhar um cuscus de vegetais, especiarias, frutos secos e baba ganoush, mas também pode calhar caril tailandês ou um pho vietnamita. O menu tem ainda wraps e quiches (que mudam semanalmente), bolos à fatia, bolas energéticas, sumos, kombucha e cervejas artesanais. “Mas sempre completamente vegano. Aqui só entram animais vivos e plantas”, garante João Manzarra.

  • Grande Lisboa

O primeiro restaurante fora de um food court de um centro comercial da marca Selfish abriu no Marquês de Pombal e tem todo o ambiente de um restaurante de praia. O foco continua a ser o peixe fresco, mas a carta cresceu com sopas de peixe e marisco, ceviches de camarão ou de salmão, timbales de polvo (um prato em camadas) e hambúrgueres, como o de pescada.

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  • Vegetariano
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Prepare-se para ficar muito zen. Dentro deste espaço há tostas de abacate com ricota, aulas de yoga e, sobretudo, muito boa onda de sotaque estrangeiro. As duas sócias que o gerem não são de cá: Lisa é alemã e Caroline é holandesa. Em finais de Novembro de 2016 inauguraram o Foodprintz. Pintaram paredes, recuperaram janelas e prepararam uma carta cheia de coisas boas e biológicas. “É um espaço com comida vegan, com yoga e que incentiva à meditação. É um sítio agradável para o corpo e para a mente”. Dentro de uma arca frigorífica estão os queijos vegetais de Caroline feitos com frutos secos, como cajus, pinhões ou até tomate seco. E na lista, que varia todos os meses, há granola caseira, feita com aveia, óleo de coco, xarope de agave, sementes de abóbora e amêndoas, servida com leite vegetal (5€) ao pequeno-almoço, juntamente com taças de smoothies com fruta fresca e trigo sarraceno tostado (6€) e tostas de ricota e abacate (2,50€). Há ainda sopas e saladas para os almoços.

  • Libanês
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Estes Fenícios vêm do Líbano e deixam qualquer um feliz com pouco: uma taça de húmus, um pão libanês e um copo de vinho. Os mezze - os petiscos dos Médio Oriente que compõem uma mesa - estão por toda a carta e mesmo em menus de degustação como o mezze fenícia, com húmus, moutabal (beringelas grelhadas cozinhadas num puré com com pasta de sésamo, alho e limão), falafel (os pastéis de grão, fava e especiarias). Aqui se comem também os kibbé, uma espécie de croquete com variedades por todo o Médio Oriente e que aqui são feitos com carne de vaca, trigo e amêndoa.

+ Três sítios para comer falafel

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  • São Sebastião

Pascal Meynard, o sorridente chef executivo do Ritz de Lisboa, faz aqui neste Varanda uma cozinha de luxo muito ligada à escola francesa - o chef nasceu no País Basco, França. Seja nos faustosos pequenos-almoços, no interminável buffet de almoço ou na exclusiva carta de jantares, à la carte ou em degustação, vale a pena provar, por exemplo, o cherne marinado com sal do Ritz e myrte citronnée. 

  • Global
  • São Sebastião

O sushi do chef António Muniz (formado no extinto Aya) já era servido no Ritz Bar, mas ganhou um espaço própro mais à frente, n'O Japonês. Do pequeno balcão, no meio de
oito mesas, sai o seu sushi “purista, sem queijo creme ou outras ocidentalizações”, como o niguiri de atum fresco com trufa preta e folha de ouro (4uni/16€) ou o gunkan com lavagante (4uni/16€). Mas ao peixe fresco juntaram-se ainda pratos de cozinha de fusão
nikkei, ou seja, de influência japonesa e peruana, como o ceviche de dourada com guacamole, leite de coco e yuzu (22€) ou a tempura de camarão com molho picante (30€). Pascal Meynard, o chef do Varanda, também dá uma mão: a salada de espinafres e lavagante com molho de yuzu e miso crocante (37€) ou o arroz de coentros com camarão (28€) são obra sua.

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  • Japonês
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
Casa NanBan
Casa NanBan

O período de trocas comerciais nanban marcou a chegada dos primeiros europeus ao Japão, em 1543. Eram portugueses e levaram, entre outras coisas, a tempura, os fios de ovos, o açúcar refinado. A família Ghira e o chef Marcelo Salvador estudaram este período e criaram um menu que traduz estas trocas gastronómicas na Casa NanBan.




  • Português
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

O prego no pão chama-se assim por causa de Manuel Prego, que no século XIX se pôs a vender sandes com fatias de vitela frita ou assada no pão na praia das Maçãs. Alexandra Lopes investigou a história da sandes tipicamente portuguesa e pediu ajuda ao chef Vítor Sobral para fazer a carta do Sai Prego, no Conde Redondo. Há sete pregos e tudo começa com o original, onde a carne em vez de ser frita é assada lentamente e fatiada muito fina, servida com bacon, tomate e cebola roxa marinada (7,50€). Depois há o tradicional, com carne maturada durante 14 dias (10€), o prego de novilho com cogumelos portobello grelhados (12,50€), o de frango com curgete grelhada e chutney de maçã (9€), de porco com pickles de maçã verde (8€), do mar, com atum (12,50€) ou o vegetariano, com legumes, queijo da Ilha e coentros (7€). Tudo isto servido com batatas fritas que levam dupla fritura para manterem o crocante por fora e o interior macio como puré (há opção de batata doce frita).

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  • São Sebastião
  • 4/5 estrelas
  • Recomendado

Joachim Korper é a cabeça do restaurante estrelado desde o primeiro dia. É um defensor acérrimo da sazonalidade e não há estação em que a ementa não receba um extreme makeover, sempre surpreendente. Pode almoçar e jantar à la carta, atirar-se a um menu de degustação ou perder a cabeça e pedir o menu lavagante, com o marisco presente do princípio ao fim. Peça uma das mesas junto à janela e aproveite aquela que é uma das melhores vistas sobre Lisboa.   

  • Japonês
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
Sushi dos Sá Morais
Sushi dos Sá Morais

Perdoe-nos o trocadilho inevitável: este sushi não é feito por samurais mas é bem tradicional. O restaurante fica na Rua Castilho e tem sushi de qualidade a preços acessíveis. Tem temakis, rolos de sushi, tatakis e pratos especiais como o ceviche ou o pica-pau de atum. Para quem não é tão fã do peixe cru, há um capítulo dedicado a espetadinhas várias, desde as de carão ao alhinho às de frango marinado em molho de ostras. Ao almoço há um menu com sopa miso ou a sopa do mês, uma entrada e um combinado de sushi e sashimi de 18 peças ou uma massa yakisoba a 13,50€.

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  • Brasileiro
  • Lisboa

O boteco Dona Beija (como a série Dona Beija, que tinha Maitê Proença no papel principal) abriu em Junho carregadinho de petiscos tradicionais brasileiros, como os dadinhos de tapioca, as coxinhas de galinha, os bolinhos de sapateira, boa picanha e pratos de escondidinho de carne seca ou filé com catupiry gratinado. E não é só quando está frio que há pratadas de feijoada: todos os sábados são dias de celebrar o Brasil com uma feijoada tradicional. Sempre com caipirinhas a acompanhar e um brigadeiro de panela para adoçar a boca no final.

  • São Sebastião

O terraço foi renovado em 2016 e ficou mais luminoso, ali mesmo à beira do Marquês de Pombal, ao lado do Parque Eduardo VII. É o sítio perfeito para almoços a meio do dia de trabalho ou, para quando sair, ficar um piso acima da confusão da cidade enquanto pica qualquer coisa. A carta tem pratos de massa, lombo de bacalhau com broa, entrecote ou um chuletón de 400g e acompanhamentos à parte. Nos petiscos, que também pode escolher ao almoço, há ceviche de espadarte, pimentos padrón ou filetes de vieira com lima.

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  • Lisboa

O Crave abriu, primeiro, nas Amoreiras para provar que a comida saudável também pode ser sinónimo de comfort food, com um conjunto de bowls nutritivas e feitas com produtos de qualidade. O negócio cresceu com a loja em Santos e no Marquês de Pombal, onde replicam o menu. Usam salmão cozinhado a baixa temperatura, frango marinado com tomilho bela-luz e fazem todos os molhos e pastas, como o húmus. Também há wraps, além de uma infinidade de ingredientes para quem gosta de jogar ao d.i.y. e construir a sua própria bowl. Nas bebidas há, por exemplo, chá de erva príncipe com gengibre ou chá de lúcia-lima e frutos vermelhos.

  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

O restaurante do hotel Inspira Santa Marta promove a sustentabilidade à mesa. Melhor: além de ser eco-friendly, tem pinta e serve comida simples mas cheia de sabor. De segunda a sexta há almoço em formato buffet “open flavours” (16€) ou “farm to table” (12€). Às quintas-feiras há sushi da Aruki, num menu com sopa, entrada, combinado de 17 peças e sobremesa (18€).

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  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
  • 4/5 estrelas
  • Recomendado

A pizzaria da Rua de Santa Marta, a poucos passos do Marquês, foi a estreia da Luzzo em Lisboa – entretanto já é um império do franchising em Lisboa e Norte do país. As pizzas cruzam ingredientes portugueses com os melhores italianos. São de massa fina, confeccionada em forno de lenha e podem conjugar alheira com espargos laminados (a Rústica) ou trufa negra com pascas de parmesão e azeite trufado (a Tutti-Trufi). Recomendamos também a Onassis, com camarões salteados e vieiras com molho de champanhe e coentros. 

Os melhores restaurantes em Lisboa por zona

  • Português

É uma zona residencial por excelência mas não é só a Feira da Luz e as suas loiças a bom preço que arrasta os lisboetas à freguesia de Carnide. Aqui os restaurantes elevaram-se de simples tascas portuguesas a espaços de gabarito e de romarias propositadas para comer aquele prato que é, na verdade, a comida conforto que precisamos sempre. São do mais tradicional que há, têm um bom serviço, humilde e simpático, e nunca descuram na qualidade à mesa. Muitos servem bons nacos de carne na pedra, mas também há pratos tradicionais alentejanos ou um polvo à lagareiro tenro.  

Uma pequena volta ao mundo em cinco restaurantes em Odivelas
Uma pequena volta ao mundo em cinco restaurantes em Odivelas

Esqueça todos os preconceitos com zonas residenciais suburbanas: estão a ganhar novas dinâmicas e por isso também novos restaurantes. E nada maus: em 2017, das duas vezes que o crítica da Time Out rumou a Odivelas, fez o caminho de volta ao centro da cidade de barriga cheia e satisfeita. Foram quatro estrelas para cada um desses dois restaurantes, um de comida coreana, outro de comida indiana. A comida do mundo é, ao que parece, um forte nos restaurantes em Odivelas: damos-lhe cinco para ir ao Oriente, voltar à Europa e seguir para a América Latina. E para que não haja sombra de fome e possa aviar merendas para a viagem, leva ainda com uma pastelaria de fabrico próprio que nunca desilude. Boa jornada pelos arredores. 

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