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ARRAIAL
©Nuno Agostinho

Não há arraial n'A Voz do Operário mas há Petiscadas populares com sardinhas e distância social

Escrito por
Francisca Dias Real
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A Voz do Operário celebra Junho com sardinhas, caracóis, caldo verde e muitos copos. Passou de Arraial do Beco de Lisboa a Petiscadas Populares, e garantem o distanciamento social transformando-se num restaurante ao ar livre, sem bailaricos.

Na sexta-feira, 29, a associação A Voz do Operário anunciou na sua página de Facebook que a partir de dia 8 de Junho o seu espaço, na Graça, estava pronto para receber mais uma edição do Arraial Beco de Lisboa, dos mais concorridos em tempos de Santos populares. Durante o fim-de-semana, receberam algumas críticas nos comentários da publicação, apesar de terem assegurado todas as medidas de segurança recomendadas pelas autoridades sanitárias. 

“Para nós, A Voz do Operário, independentemente das questões financeiras, que são importantes para continuarmos a fazer o nosso trabalho de apoio social ao longo do ano, há aqui outra questão importante que são as pessoas e os reencontros”, explica Vítor Agostinho, director-geral d’A Voz do Operário. “É aqui que nós vamos tentar promover uma aproximação social com distanciamento físico, para que as pessoas se possam reencontrar dentro das medidas de segurança às quais estamos sujeitos”.

De arraial para petiscada, o local já está pronto a receber a clientela a partir da próxima segunda, 8, com as mesas posicionadas à distância recomendada – dantes o arraial receberia cerca de 200 pessoas em lugares sentados e em pé, mas passa agora a ter menos de 100 lugares e todos sentados. O evento funciona apenas por reservas através de telefone (21 886 2155 ou 91 217 6895) ou por email (eventos@vozoperario.pt), para que todos possam garantir um lugar.

“As reservas, que já funcionavam nos nossos arraiais em anos anteriores, permitem-nos obviamente controlar quem está aqui dentro para gerirmos a nossa dinâmica de trabalho e evitarmos qualquer tipo de ajuntamentos e filas”, diz Vítor. 

Ao contrário dos outros anos, desta vez os clientes vão ser servidos à mesa e não funcionará por senhas – será tal e qual como num restaurante. O staff apresenta-se também com os equipamentos de protecção individual, como as máscaras e viseiras, haverá gel desinfectante para uso comunitário e a loiça e os talheres serão descartáveis.

“As sardinhas são iguais, os copos de vinho são iguais, a simpatia é igual, só há regras de segurança acrescidas para ajudar a que tudo corra nos conformes”, remata o director-geral da associação. 

A Petiscada Popular acontece até ao final do mês de Junho, entre as 20.00 e as 23.00. Em dias de jogo da Primeira Liga, que arrancam já no dia 3 de Junho, A Voz do Operário também vai transmitir as partidas num ecrã gigante, sendo que continuará a ser necessário reserva de lugar.   

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