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Tendo como ponto de partida os protestos que se seguiram ao assassinato do afro-americano George Floyd, e "reconhecendo e reivindicando desde sempre a necessidade de construir uma sociedade livre do preconceito racista", o Cinema Nimas vai exibir um conjunto de dez filmes que se debruçam sobre o racismo e a escravatura. O ciclo começa neste sábado, 11 de Julho, e dura quase um mês, até de 5 de Agosto.
Pela tela do Nimas vão passar obras de várias épocas, realizadas entre a década de 1950 e os nossos tempos. Os dez filmes programados são assinados por outros tantos dez autores, que pretendem mostrar a visão das duas problemáticas ao longo dos anos. Django Libertado, de Quentin Tarantino, abre a mostra no dia 11 e repete no dia 25, sempre às 21.00.
Seguem-se O Sargento Negro, de John Ford (13 de Julho e 3 de Agosto, 19.00); Palavra e Utopia, de Manoel de Oliveira, ao qual se seguirá um debate (15 de Julho, 21.00); Malcolm X, de Spike Lee (17 de Julho, 15.30); 12 Anos Escravo, de Steve McQueen (19 de Julho, 21.15, 2 de Agosto, 21.00); Sementes de Violência, de Richard Brooks (21 de Julho, 19.00, 1 de Agosto, 16.00); A Escrava, de Raoul Walsh (22 de Julho, 21.30, 31 de Julho, 19.00); Amada, de Jonathan Demme (26 de Julho, 21.00), que terá direito a apresentação; Na Sombra e No Silêncio, de Robert Mulligan (29 de Julho, 21.30) e, finalmente, O Incerto Amanhã, de Otto Preminger (para ver a 5 de Agosto, às 21.30).
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