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Noite, Bar, Static
©Gabriell VieiraStatic

No novo Static há discos pedidos e comida de Shay Ola

O vinil está vivo, principalmente ali para os lados da Rua da Madalena. O Static junta o que realmente interessa num bar: música, cocktails, um terraço e petiscos.

Escrito por
Clara Silva
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A pandemia trocou as voltas ao britânico Shay Ola, o chef do Queimado, no Bairro Alto, restaurante com pratos cozinhados a carvão, que teve de se reinventar e criar no mesmo local o Bun It, com hambúrgueres take-away. “O conceito [do Queimado] não era o certo para agora”, descreve.

Deu-lhe tempo também para cozinhar outro projecto, o Static, em parceria com Hannah Reusser e a equipa do Esqina Cosmopolitan Lodge, hotel na Rua da Madalena que também sofria com a crise e a falta de turistas. “Pensámos em levar o Queimado para lá e criar um conceito para o bar do hotel”, continua. Entre Shay Ola e a equipa do Esqina já havia uma sinergia, esclarece. “Tal como nós, o hotel já tinha uma relação com a música e com a arte, tem uma galeria na cave e já organizava festas de escuta de álbuns.”

Noite, Bar, Static
©Gabriell Vieira


Agora os discos tornaram-se mesmo o centro das atenções. O novo Static abriu portas há três semanas e desde então a sua colecção de vinil já aumentou exponencialmente. A ideia é que os clientes escolham um disco e peçam a Shay Ola ou ao bartender para o pôr a tocar.

O chef diz-se fã de “todos os tipos de música” e, por isso, pode encontrar um pouco de tudo, de Dolly Parton a Wu-Tang Clan. “Quando alguém procura [um disco], de alguma coisa há-de gostar.”

O Static é inspirado nos “listening bars” do Japão – e a influência japonesa foi até à pequena lista de cocktails (são sete). Por exemplo, o Rice Rice Baby (8€) tem gin, Cocchi Americano e arroz de sushi com óleo de sésamo. O Notorious F.I.G (9€) junta mezcal, rum, figo e absinto e é ideal para beber no terraço – além deste, também existe outro pátio exterior.

A carta de comida que acompanha os cocktails já tem um bestseller: o frango frito com crème fraîche, ovas de peixe e algas nori (11€).

Noite, Bar, Static
©Gabriell Vieira


O Static desafiou também artistas de várias áreas (da fotógrafa Pauliana Valente Pimentel à DJ Yen Sung ou ao DJ Glue) para recriarem capas de álbuns emblemáticos. Os trabalhos estão em exposição e disponíveis para venda. Os lucros revertem para o Fundo de Solidariedade Com a Cultura, que apoia artistas em dificuldades nesta altura.

A 4 de Novembro haverá mais uma razão para uma visita: o restaurante Queimado muda-se de vez para o hotel, para fazer companhia ao Static.

Rua da Madalena, 195 (Lisboa). Qua-Sáb 18.00-00.00, Dom 12.00-22.00.

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