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Novas carruagens do Metro chegam em 2024 e já há um protótipo

Dentro de dois anos, a rede do Metropolitano de Lisboa começa a receber 42 novas carruagens, mais modernas e seguras.

Renata Lima Lobo
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Renata Lima Lobo
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Não é evidente a olho nu, mas a rede de veículos do Metropolitano de Lisboa é composta por vários modelos diferentes num total de 333 carruagens. O mais recente é o modelo ML99, que entrou em circulação há mais de 20 anos e está prestes a ser ultrapassado por uma tecnologia mais moderna. As imagens do protótipo foram divulgadas no fim da semana passada pelo Metropolitano de Lisboa. As novas carruagens estão a ser desenvolvidas pela Stadler, empresa suíça especializada em material ferroviário que, em parceria com a Siemens, assinou um contrato com o Metropolitano de Lisboa em 2020 para a construção de 14 novas unidades triplas, o que se desdobra em 42 vagões.

metropolitano de lisboa
©DR

Cada composição terá quase 50 metros de comprimento e 2,78 de largura. No interior, um total de 90 lugares sentados ficará disposto longitudinalmente e haverá dois espaços multiusos, exclusivos para cadeiras de rodas, bicicletas ou grandes volumes. O Metropolitano de Lisboa acrescenta que “terão janelas mais amplas, painéis de portas e áreas de intercirculação com elevado espaço livre, que possibilitarão maior fluidez no movimento dos clientes”. A entrega das novas carruagens deverá acontecer, de forma faseada, entre Abril e Outubro de 2024.

A encomenda faz parte do projecto de modernização da rede do Metropolitano de Lisboa, um investimento de 114,5 milhões de euros que prevê ainda um novo sistema de sinalização, assim como a adaptação de 70 unidades triplas já existentes ao novo sistema de sinalização para as linhas Azul, Amarela e Verde. Este sistema será instalado pela Siemens Mobility, a outra empresa que faz parte do consórcio vencedor deste contrato bipartido.

metropolitano de lisboa
©DR

Este sistema CBTC (Communications-based train control), neste caso chamado Trainguard MT, fornece informação em tempo real sobre a posição do veículo e condições de velocidade, o que permite ao operador aumentar, de forma segura, o número de veículos em cada linha. “Isso resulta numa maior frequência de chegadas de composições e permite que mais passageiros sejam acomodados na rede. Este é o sistema de controlo automático mais amplamente implantado no mundo e actualmente está a ser usado em Singapura, Turquia, Brasil, Espanha e China”, explica a Stadler em comunicado.

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