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Nuno Calado organiza mais um concerto Indiegente no sábado

Luís Filipe Rodrigues
Escrito por
Luís Filipe Rodrigues
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Supostamente, o primeiro Indiegente Live, há um ano, ia ser um acontecimento único. Mas, pelo segundo ano consecutivo, o radialista Nuno Calado vai reunir músicos que admira para um concerto que é uma celebração do programa de rádio Indiegente, este sábado, no Lisboa Ao Vivo.

“A verdade é que eu fui o último a ser convencido que isto ia acontecer outra vez, precisamente porque disse que nunca ia voltar a acontecer”, desculpa-se agora Nuno Calado, com um sorriso nos lábios. “Os músicos diziam que tinha de fazer. O público dizia o mesmo. Pessoal que veio de Bragança, do Algarve, tudo a dizer que tinha de acontecer outra vez. Só eu é que não queria contradizer o que já tinha dito. Mas acabei por me convencer que se acontecesse outra vez também ninguém me ia apontar nenhuma arma. E, de certa forma, isto não é uma repetição. As bandas são outras.”

Mudaram os artistas, porém a ideia central manteve-se: ao longo de três horas, 15 nomes vão passar pelo palco do Lisboa Ao Vivo. Cada um toca duas ou três canções (ou quatro, vá), e até há quem faça uma perninha nos concertos dos outros músicos. “O Rui Maia vai tocar com as Anarchicks; o Alex D’Alva Teixeira vai fazer coisas com os Dirty Coal Train e vai ter convidados surpresa em Algumacena; o [saxofonista João] Cabrita vai tocar com a Nancy Knox e com os Knot3 [o novo duo de Selma Uamusse e Toni Fortuna]”, elenco o radialista. “E vai haver um encontro que eu acho que vai ser fortíssimo, que vai ser o Rui Sidónio [de Bizarra Locomotiva] com os Parkinsons.”

Além destes nomes, o cartaz inclui ainda os próprios Bizarra Locomotiva, Dead Club, Manu De La Roche, Nancy Knox, Pista, Plastica, The Act-Ups e Vaiapraia. “O alinhamento deste ano é um pouco mais arriscado”, considera Nuno Calado. “Há nomes que se apresentam pela primeira vez e outros ainda pouco conhecidos. O que até é bom. Tem aquele lado do programa de apresentar coisas novas.”

E para o ano há mais? “Nesta altura já não arrisco dizer que não”, brinca o organizador. “Se correr bem, haverá. E também gostava muito de fazer um Indigente Live no Porto. Mas isto por enquanto é mesmo só uma ideia. Não tenho nenhuma carta na manga."

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