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O Cabeleireiro está maior e mais sustentável

Escrito por
Francisca Dias Real
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Sem saírem da estreita Travessa Légua da Póvoa, nas Amoreiras, a dupla d’O Cabeleireiro não foi muito longe. Mudaram o número da porta, abriram um espaço maior e tornaram-se mais sustentáveis, tudo para continuar a cortar e a pintar cabelos da clientela fiel.

Cristiano Napolitano, colorista, e Mónica Dias, cabeleireira, são a sombra um do outro. Trabalham juntos há mais de dez anos e, para onde vai um, o outro acaba por ir atrás. Entre mudanças de emprego e uma carteira de contactos alargada, acabaram por criar um serviço ao domicílio, o The Hairdresser, que funcionava através da página de Facebook. Daí saltaram para um pequeno espaço dentro de um cabeleireiro, até chegar a hora da verdade e decidirem abrir um espaço só deles: O Cabeleireiro. Estiveram dois anos no número 14 da Travessa Légua da Póvoa, mas o espaço tornou-se apertado para o volume de clientes.

Fotografia: Duarte Drago

“O nosso trabalho complementa-se e temos uma dinâmica muito própria. A quantidade de trabalho cresceu, começámos a precisar de mais espaço para funcionar, daí a aposta num sítio maior”, explica Mónica. “Aqui temos mais espaço, continua a ser um espaço onde conseguimos ter o atendimento personalizado, sem enchentes.”

No novo O Cabeleireiro funcionava dantes uma padaria – cenário que pode ver nas fotografias expostas na parede em madeira – que ainda tem alguns elementos presentes, do chão à bancada de mármore. Mas a transformação foi drástica: as paredes brancas ganharam vida com sinalética decorativa e prateleiras presas com fivelas de cinto recheadas de produtos da única marca do salão, a Davines, que vem do Norte de Itália e leva o troféu por ser vegana e completamente isenta de petróleo.

Fotografia: Duarte Drago

“A ideia é manter o conceito de sermos um espaço simples e cada vez mais sustentável”, diz Cristiano, agora que têm o selo de Impacto Zero colado na porta à vista de todos. “A Davines é amiga do ambiente, reutilizamos as luvas, já deixámos de usar garrafas de plástico – agora temos um filtro de barro que veio do Brasil.”

Mónica remata que acaba por caber aos espaços públicos “essa mudança na mentalidade e nas pequenas acções que contribuem para a sustentabilidade”.

N’O Cabeleireiro, que actuam sob o lema “oficina orgânica de corte e cor”, pode fazer um corte (homem 10€-25€; mulher 30€-40€), coloração (40€), alisamentos (65€-120€) ou um penteado para uma ocasião especial (30€-40€).

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