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O Lesboat volta a navegar nas águas arco-íris do Tejo

Escrito por
Clara Silva
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Hoje em dia, quase todos os festivais de Verão LGBT em Lisboa têm uma festa num barco. Mas na altura em que Vanessa Cotrim lançou o Lesboat, em 2014, “não havia nada”, conta. Aliás, a brasileira a viver em Portugal há mais de uma década está habituada a ser pioneira e a mudar mentalidades na cidade.

Em Setembro de 2006 estreava-se com a Lesboa, uma festa na Gare Marítima de Alcântara que ajudou muita gente a sair do armário. Na primeira edição eram esperadas 800 pessoas. Apareceram duas mil. A festa continuou a repetir-se até ao fim de 2017 com a edição Lesboa – The End. “Fizemos o nosso papel, de abrir portas, e agora há outros papéis”, afirmava na altura. “Na vida temos de saber parar e não esperar que a coisa morra.”

O Lesboat, “uma extensão da Lesboa para uma festa de Verão”, nunca morreu. A festa começou em 2014 num veleiro e o sucesso foi tal que se repetiu “três vezes num ano, em três barcos e sempre esgotados”, recorda.

Segundo Vanessa, o Lesboat “não tem nada de Lesboa”. Com um número limitado de 200 pessoas (os bilhetes estão a esgotar-se), é uma festa “para quem curte o pôr-do-sol, numa vibe descontraída”, define.

No sábado, o barco parte às 16.00 da Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Alcântara, e só volta a atracar às 21.00. São cinco horas de música com Surma & Odete Lara, Bonnie & Clyde e Blasfémia. A bordo, há comida e bebidas (mas não há multibanco, leve dinheiro).

Apesar do nome dar a entender que é uma festa para mulheres, “é para toda a gente”, sublinha Vanessa. Há duas modalidades de bilhetes, a 25€, com uma bebida, ou 50€ com bar aberto.

Sábado, 15.30, na Gare Marítima da Rocha Conde de Óbidos, Alcântara. Bilhetes a 25 e 50€ em lesboat.party@gmail.com

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